Luto Sepultamento de sargento marcado por desejo de Justiça

Por: Adaíra Sene

Publicado em: 20/01/2015 16:10 Atualizado em: 20/01/2015 17:41

Foto: Facebook/Reprodução
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O luto pela morte do sargento da Polícia Militar Carlos Silveira do Carmo, de 44 anos, só não é maior que a indignação e o desejo por Justiça. O sepultamento acontece, na tarde desta terça-feira (20), no Cemitério Parque das Flores, na Avenida Liberdade, próximo ao Complexo Prisional do Curado, onde o militar foi assassinado durante uma rebelião de detentos, nessa segunda (19).

Muitos militares da Companhia Independente de Policiamento com Motos (CIPMotos) participam da cerimônia enquanto outros protestam por questões salariais e organização das funções na região central do Recife. Familiares do sargento, que deixou três filhos, preferiram não conversar com a imprensa. No entanto, o cunhado da vítima, o agente socioeducativo da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) Adalberto Evaristo, disse que a família pede Justiça. Ainda segundo o agente, nenhuma das entidades de defesa dos Direitos Humanos compareceu ao enterro.

O sargento Carlos Silveira foi atingido por um tiro durante a inspeção na guarita central que liga os três presídios do complexo. Além dele, um detento também morreu e outros 21 ficaram feridos, somente na rebelião da segunda. De acordo com a Polícia Militar, o sargento estava na corporação há 24 anos. Foi lotado há seis meses no Batalhão de Guardas e atualmente exercia as atividades no Curado.



Com informações da repórter Lenne Ferreira, do Diario de Pernambuco

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