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Notícia de Turismo
Praias Costa do Dendê reúne algumas das piscinas naturais mais famosas do Brasil Entre a foz do Rio Jaguaribe e a Baía de Camamu estão algumas das mais belas praias intocadas da Bahia

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 02/09/2016 09:43 Atualizado em: 02/09/2016 09:53

Prais possuem variadas formações de corais, formam pequenos lagos de água salgada. Foto: Dany Monteiro/Flickr (Prais possuem variadas formações de corais, formam pequenos lagos de água salgada. Foto: Dany Monteiro/Flickr)
Prais possuem variadas formações de corais, formam pequenos lagos de água salgada. Foto: Dany Monteiro/Flickr

Os 115km de litoral que abraçam Valença, Morro de São Paulo, Boipeba, Igrapiúna, Cairu, Camamu, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá e Maraú formam a Costa do Dendê, que reúne algumas das mais famosas piscinas naturais — como as de Taipu de Fora, Garapuá e Moreré —do estado. E olhem que ainda há muitas de tirar o fôlego, conhecidas por poucos, talvez por serem as preferidas do povo local.

Na Ilha de Boipeba, onde todo mundo quer negociar uma embarcação para chegar às piscinas de Moreré, os barqueiros são enfáticos em dizer: “As de Castelhanos e as de Bainema são ainda mais bonitas”. Quem vai discutir com quem tem o privilégio de aproveitar esses maravilhosos fenômenos da maré baixa com frequência? E a gente, que já está achando tudo lindo, logo começa a planejar como chegar ao “paraíso”. Nem sempre é fácil. Ainda bem.

Castelhanos só pode ser acessada de barco ou por trilha, com guias locais. Nada nesses lugares é 100% por terra — é preciso contar com uma canoa para atravessar o mangue. Vale o sacrifício. Os peixinhos chegam para nadar no rasinho, em águas verdes cristalinas. Na praia, um nativo faz “caipis” (capirinhas) deliciosas em uma tapera de palha. Esqueça o limão. A graça são as frutas locais e da estação. Cajá, mangaba, mangustão e uma mistura curiosa: biribiri, iguaria da culinária baiana, com o cacau aberto na frente do freguês.

Mas não é preciso muito esforço para desfrutar outras piscinas baianas. A de Taipu de Fora, por exemplo, em Barra Grande, principal destino da Península de Maraú, faz um semicírculo de um azul estonteante na “beiradinha” da praia. Dá para ver o vaivém de turistas com snorkel e máscara em direção aos corais, tudo isso com fácil acesso. Ali, só não “pega” piscina quem desconhece a maré. E isso é fácil de aprender. Vamos até ensinar.

Para nadar, fique de olho na tábua
Quer “pegar” piscina natural nas férias? Então, a primeira coisa que você precisa olhar é a tábua das mares. Caso contrário, corre o risco de sequer ver as piscinas, ou de cair na lábia dos vendedores de passeios. Uma piscina natural só é uma piscina natural quando a maré está baixa, ou seca. É esse fenômeno que permite formar, mesmo em alto-mar, uma piscina cheia de peixinhos e água transparente. A intensidade do sol também será determinante para isso. Então, piscina boa, que vale a pena pagar pelo passeio, exige maré baixa e sol. Essa é a primeira lição.

A segunda é: a melhor época para curtir as piscinas é nas luas novas, principalmente, e depois cheia. Nessa época, é possível pegar a maré mais baixa no início da manhã, garantindo a melhor incidência dos raios solares. No site do Climatempo é possível consultar a posição da maré por localidade e se informar sobre o tempo. Vale a pena aprender. Depois disso, você nunca mais irá para a praia sem conferir a ferramenta. Faz “toooooda” a diferença.

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