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"Mentira digital planta medo para colher ditadura", diz Cármen Lúcia

Magistrada criticou a difusão de desinformação pelas redes sociais e disse que o foco deve ser no compartilhamento da verdade

Publicado em: 03/06/2024 21:53


A magistrada destacou a complexidade das eleições deste ano, que ocorre em quase todos os municípios brasileiros (foto: Renato Souza/CB/D.A Press)
A magistrada destacou a complexidade das eleições deste ano, que ocorre em quase todos os municípios brasileiros (foto: Renato Souza/CB/D.A Press)

A ministra Cármen Lúcia, que tomou posse nesta segunda-feira (03) como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que durante a gestão dela o foco será combater "a mentira digital" contra as eleições, algo que "corroe a democracia". Ela ficará à frente da corte por dois anos e será responsável pela condução das eleições municipais deste ano.

 

No discurso de posse, a ministra Carmen Lúcia agradeceu Lula pela indicação e destacou o papel de Moraes na liderança da corte, especialmente no episódio dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas em Brasília.

 

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"O ministro Alexandre de Moraes foi determinante para a realização de eleições seguras, celeres e transparentes em um momento de grande perturbação. Não ter tido êxito aquela empreitada criminosa foi tarefa de muitos", disse.

 

A magistrada destacou a complexidade das eleições deste ano, que ocorrem em quase todos os municípios brasileiros. "Essa cerimônia repete-se por que a República exige, a Constituição determina e a democracia impõe. Mais uma vez é ano de eleições livres e democráticas no Brasil. Relações no plural. São quase 6 mil eleições, uma em cada município", disse.

 

 

 

Desinformação

 

Cármen Lúcia citou a difusão de fake news e criticou "a mentira digital", que "amolece a humanidade, porque planta o medo para colher ditadura". Ela destacou que é necessário adotar medidas de prevenção e repressão.

 

"O que define este momento da história é o ódio e a violência. Usados como um vírus para adoecer a confiança de cidadãs e cidadãos. O algoritmo do ódio, invisível e presente, senta-se a mesa com todos. Contra o vírus da mentira há o remédio eficaz da liberdade de informação séria e profissional", completou ela.

 

 

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