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Bolsonaro: 'Não existe grupo de militares nem de Olavos. Tudo é um time só'

Publicado em: 06/05/2019 18:23

Foto: Arquivo/Agência Brasil (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Foto: Arquivo/Agência Brasil (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro tentou acalmar os ânimos entre os segmentos militar e "olavista" de seu governo, na tarde desta segunda-feira (6), depois de o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas usar o Twitter para criticar o filósofo Olavo de Carvalho. "Aqueles que, porventura, não têm um tato político, estão pagando preço junto à mídia. Não existe grupo de militares nem grupo de Olavos aqui. Tudo é um time só", afirmou.

A declaração foi dada após o presidente se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e outros membros da pasta. No domingo, Olavo de Carvalho, responsável por indicar diversos membros do governo Bolsonaro, usou o Twitter para criticar o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro.

Depois das postagens, Santos Cruz e Bolsonaro se reuniram no Palácio da Alvorada, ainda no domingo (5). Nesta segunda-feira, porém, Villas Bôas saiu de seu recolhimento e entrou na discussão, chamando Carvalho de "Trótski da direita". A ação do ex-comandante foi interpretada como um sinal de que a conversa entre o presidente e seu secretário de Governo não conseguiu acalmar os ânimos. Ao falar sobre o episódio, Bolsonaro também negou que Santos Cruz tenha pedido demissão.

Cortes nas universidades

Além de negar a divisão de seu governo e defender a reforma da Previdência, Bolsonaro também falou de outras polêmicas recentes, como o corte no orçamento do Ministério da Educação, que atingiu em cheio as universidades federais. 

“O ideal é que o orçamento seja cumprido em sua íntegra, mas a expectativa de receita tem caído. Na questão da educação, não é contingenciamento essa última ação do respectivo ministro, é realocação de recurso para outra área”, afirmou.
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