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Marun, sobre Temer: 'Quero saber o que os procuradores provam'

Publicado em: 22/03/2019 12:11

Ministro de Temer, Marun visitou o ex-presidente pela segunda vez nesta sexta-feira. Foto: Fabio Pozzembom/Agência Brasil
Carlos Marun, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo e atualmente conselheiro da Itaipu Binacional, chegou à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (22/3), para uma segunda visita ao ex-presidente Michel Temer, que está preso no complexo de segurança pública. 

Mesmo sem ser parte da defesa, ele alega poder se encontrar com o emedebista por ser advogado. Para Marun, Temer é inocente. "O que dizem os procuradores e juízes não me interessa. Quero saber o que eles provam", rebateu, na chegada ao local. 

A primeira visita de Marun a Temer ocorreu na noite de quinta-feira (21). Ao Correio, minutos antes de chegar à Superintendência da PF, o ex-ministro admitiu que Temer está extremamente triste e indignado, mas confiante de que provará a inocência. "Ele é um dos maiores constitucionalistas do país, conhece seus direitos e continua confiando na Justiça”, ponderou.

"Prisão arbitrária"
A prisão preventiva de Temer foi classificada por Marun como "arbitrária". O conselheiro de Itaipu destacou que o ex-presidente nunca negou nem teria negado responder questionamentos feitos pelas autoridades. "Nada justifica a prisão preventiva. Além de injustificável, é inoportuna e improcedente", avaliou. 

Marun nega que as visitas sejam uma sinalização de que fará parte da defesa oficial de Temer. Ele lembra que, como ex-ministro, precisa permanecer em uma espécie de quarentena. Por seis meses, não pode exercer qualquer função que o vincule formalmente como advogado de defesa. "Mas tenho a prerrogativa de advogado para fazer as visitas", destacou.
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