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eleições 2018

Fernando Haddad é entrevistado no Roda Viva; Bolsonaro não comparece

A sabatina foi transmitida na TV Cultura e no YouTube, além das redes sociais da emissora

Publicado em: 22/10/2018 22:12 | Atualizado em: 22/10/2018 23:18

Foto: Reprodução/YouTube (Foto: Reprodução/YouTube)
Foto: Reprodução/YouTube (Foto: Reprodução/YouTube)
Na noite desta segunda-feira (22), o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) foi sabatinado no programa Roda Viva, da TV Cultura. O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, também foi convidado, mas não compareceu.

Além da TV Cultura, o programa foi transmitido ao vivo no site da emissora, no Twitter, Facebook, YouTube e através do aplicativo Cultura Digital.

Apoio

Alguns tópicos foram abordados pelos jornalistas convidados para participar da sabatina. Sobre o apoio neste segundo turno de nomes importantes, Haddad agradeceu o suporte de Marina Silva, que declarou o voto no petista nesta segunda. Quanto a Ciro Gomes, o candidato afirmou que "aguarda ansiosamente" que o pedetista "dê um alô da onde ele estiver, porque é muito importante para o Brasil que ele se manifeste publicamente". O PDT, partido de Ciro, declarou 'apoio crítico' a candidatura petista após o primeiro turno. 

Caixa 2

Em ataque ao seu adversário Jair Bolsonaro, sobre a denúncia exposta pelo jornal Folha de São Paulo, de que empresários teriam comprado pacotes de disparos de mensagens anti-PT no WhatsApp, Haddad defendeu que "todo dinheiro que favorece uma candidatura e que não é contabilizado no Tribunal Superior Eleitoral é Caixa 2". O candidato acusou ainda que, somente contra Manuela D'Ávila, vice na chapa petista, cerca 13 milhões de mensagens falsas foram compradas através desses recursos ilícitos.

Autocrítica

O candidato também foi questionado sobre a autocrítica que muitos acreditam que o partido precisa fazer, a respeito de erros dos governos anteriores. "Eu represento um projeto que, na minha opinião, precisa ser resgatado. Houve problemas? Houve. Eu já admiti em várias entrevistas", argumentou Haddad. 

Banco Central

Haddad defendeu a autonomia do Banco Central."Hoje, ele não tem independência nenhuma, ele é controlado pelos interesses dos bancos". O candidato ainda argumentou que, em eventual governo, o Banco Central terá que apresentar uma reforma bancária. "Se nós não fizermos uma reforma bancária, nós nunca vamos nos tornar uma sociedade capitalista moderna, porque não existe sistema de crédito no Brasil".
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