ELEIÇÕES 2018
Rands: Bolsonaro adota práticas da velha política
Candidato do PROS confia que Ciro chegará ao 2º turno, e haverá uma união de palanques contra o ex-militar
Por: Aline Moura
Publicado em: 28/09/2018 08:50
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O candidato ao governo do estado pelo PROS, Maurício Rands, disse estar confiante na chegada do presidenciável Ciro Gomes (PDT) ao segundo turno, ontem, e fez críticas ao adversário do pedetista, Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas. Para ele, “todo o campo democrático”, até mesmo o tucano Geraldo Alckmin, estará num palanque contra Bolsonaro na próxima etapa da disputa eleitoral. “As pessoas estão sendo induzidas ao erro ao acreditar que Bolsonaro é a antítese da atual política”. Rands lembrou que o presidenciável de extrema direita adota práticas da velha política, como indicar parentes para cargos políticos, e está há sete mandatos no poder, 28 anos. “A sociedade está começando a perceber que ele não é a antítese. A minha candidatura aqui em Pernambuco é muito mais antítese a tudo isso que está ai, porque preserva os valores da Constituição Cidadã, da democracia. Eu sou mais antítese, mais viável para mudar na direção do que as pessoas querem, que é uma política limpa. Vou ser implacável contra a corrupção”, declarou.
Trajetória
Ao longo da sabatina, Rands lembrou toda a trajetória política vinculada a movimentos sociais e voltou a falar que, na sua avaliação, o palanque de Armando Monteiro (PSB) representa o conservadorismo, enquanto o de Paulo Câmara é “a esquerda que envelheceu e ficou burocrática”. Ele admitiu que Paulo está nesse campo mais à esquerda, porém frisou que sua candidatura é a novidade.
Segundo Rands, entre as prioridades do seu governo, está o resgate dos empregos e a capacitação dos servidores para que “o estado seja o indutor da felicidade”. “Pernambuco é um cemitério de obras paradas e vou retomar essas obras que estão exterminando os empregos. Foram 272 mil empregos que Pernambuco perdeu. Vou fazer um governo de desenvolvimento, olhar diferente para as pessoas”. De acordo com ele, uma das propostas para retomar o desenvolvimento é construir a uma ferrovia de Goiana a Suape, utilizando ativos do estado. “Pernambuco tem pelo menos R$ 2 bilhões de ativos, entre os quais as ações de Copergás, 51% que significam algo em torno de R$ 400, R$ 500 milhões. Sem vender a Copergás, vamos oferecer (as ações) em garantia para obter operações de financiamento e construir a ferrovia”, frisou. Ele voltou a reforçar que promoverá uma integração das regiões de desenvolvimento e reiniciar a duplicação da R$ 232.
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