Eleições 2018
"Livre mercado e menos impostos", diz Bolsonaro sobre proposta de Paulo Guedes
Candidato à Presidência escreveu nas redes sociais que nunca cogitou a volta da CPMF. 'Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia', disse
Por: Diario de Pernambuco
Por: AE
Publicado em: 21/09/2018 09:46
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) reiterou que votou pela revogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) na Câmara dos Deputados. No Twitter, Bolsonaro destacou que a sua equipe econômica 'sempre descartou qualquer aumento de impostos [..] Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia'.
O assunto veio à tona após o economista Paulo Guedes, conselheiro econômico do presidenciável, anunciar que tem a intenção de recriar o imposto extinto em 2007. Além de propor a unificação da alíquota do Imposto de Renda, fixando em 20% a taxa para pessoas físicas e jurídicas.
Em entrevista ao Estado de S. Paulo, Flávio Bolsonaro, filho do candidato e deputado estadual (PSL-RJ), afirmou que a palavra final na campanha é de seu pai. Flávio disse que seu pai "ouve muito o Paulo Guedes". "Acho que eles chegam num ponto convergente, como tem acontecido direto agora", afirmou. Ele disse também não saber se Guedes e Jair Bolsonaro conversaram previamente sobre a proposta tributária apresentada pelo economista.
Votei pela revogação da CPMF na Câmara dos Deputados e nunca cogitei sua volta. Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!
— Jair Bolsonaro 1%uFE0F%u20E37%uFE0F%u20E3 (@jairbolsonaro) 21 de setembro de 2018
O assunto veio à tona após o economista Paulo Guedes, conselheiro econômico do presidenciável, anunciar que tem a intenção de recriar o imposto extinto em 2007. Além de propor a unificação da alíquota do Imposto de Renda, fixando em 20% a taxa para pessoas físicas e jurídicas.
Em entrevista ao Estado de S. Paulo, Flávio Bolsonaro, filho do candidato e deputado estadual (PSL-RJ), afirmou que a palavra final na campanha é de seu pai. Flávio disse que seu pai "ouve muito o Paulo Guedes". "Acho que eles chegam num ponto convergente, como tem acontecido direto agora", afirmou. Ele disse também não saber se Guedes e Jair Bolsonaro conversaram previamente sobre a proposta tributária apresentada pelo economista.
O candidato ao Senado pelo Rio também declarou que não fala com Guedes "há um tempão" e afirmou que o economista "está sumido". "Está fazendo as palestras dele." Também minimizou a repercussão da proposta de Guedes nas redes sociais. "Ele pode falar alguma coisa que é mal interpretado; ele explica que não é aquilo, e vocês continuam acatando o negócio", disse.
O acontecimento levou Jair Bolsonaro a pedir que Paulo Guedes e o seu candidato a vice, general da reserva Hamilton Mourão, reduzissem suas atividades eleitorais. Mourão causou constrangimento por declarações polêmicas.
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