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Em ato pró-Lula, Marília diz que alianças precisam ter coerência

Pré-candidata gravou vídeos, transmitiu partes do ato ao vivo no Facebook, e elogiou a presença de lideranças do PCdoB no evento.

Publicado em: 09/06/2018 06:00 | Atualizado em: 08/06/2018 23:29

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, voltou a afirmar, ontem, que determinadas pré-candidaturas da legenda petista - nos estados onde o partido ainda não tem governadora ou governador - dependem do rumo das alianças nacionais. Depois de adiar a escolha dos nomes que serão apoiados pela sigla em estados como Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pará e Santa Catarina, Gleisi reforçou que a prioridade da sigla continua sendo Lula e as alianças em torno do palanque presidencial. Para ela, a possibilidade de aliança nacional com o PSB permanece aberta. E os postulantes petistas que não exercem mandatos executivos estão na escala quatro de prioridades, sendo a escala de 1 a 4.

“É natural que os pré-candidatos afirmem suas pré-candidaturas. Se nem eles se defenderem, como é que outros vão defender? Isso é natural. Temos candidaturas importantes que são viáveis e que têm apoio do partido, mas que possivelmente temos que conversar para poder formar uma aliança. Esse é o processo, as coisas acontecem assim”, disse Gleisi, ontem, durante entrevista coletiva em Belo Horizonte, transmitida ao vivo. “A prioridade do PT é a eleição para Presidência da República, depois a nossa prioridade é eleger uma bancada, apoiar os governadores já eleitos e os estados onde tivermos competitividade”, disse ela, citando a escadinha. “Todo o partido vai trabalhar para viabilizar a candidatura do presidente lula. O PSB é um dos partidos que está no quadro de alianças e ele também prioritário”, declarou.

Pouco depois da entrevista, já no evento de lançamento da pré-candidatura de Lula, Marília Arraes manteve a agenda inalterada. Gravou vídeos, transmitiu partes do ato ao vivo no Facebook, e elogiou a presença de lideranças do PCdoB no evento, a exemplo da deputada federal Jô Moraes (PCdoB). Ela também criticou a ausência de lideranças do PSB. “É importante dizer que é imprescindível a unidade dos partidos de esquerda. Essa unidade não pode vir por chantagem, por condicionamento. Tem que vir por direcionalmente ideológico. O PCdoB também estava em São Bernardo (há dois meses, no dia da prisão de Lula), e está presente no ato de hoje. Diferentemente do PSB. Vamos ver como a nossa militância reage a essa situação”, declarou.
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