Eleições

Adiamento de 55 dias foi 'intervenção diferente', diz Oscar Barreto

O segundo vice-presidente estadual do PT defendeu aliança do partido com Paulo Câmara e comemorou o fato de Marília Arraes ter de recuar

Publicado em: 06/06/2018 22:14 | Atualizado em: 06/06/2018 22:27

Os atritos de Oscar com Marília atingiram o auge, a ponto de ele não pronunciar o nome da vereadora Foto: Glauco Spindola/DP

 

Integrante da ala do PT que defende a aliança com o PSB, o segundo vice-presidente do PT estadual, Oscar Barreto, comemorou, ontem, o fato de Marília Arraes ter de recuar e engolir a “intervenção” da executiva nacional, que adiou, pela segunda vez, o encontro eleitoral onde os delegados do partido decidiriam pela candidatura própria ou pelo apoio a Paulo Câmara (PSB).


Os atritos de Oscar com Marília atingiram o auge, a ponto de ele não pronunciar o nome da vereadora. Segundo ele, a pesquisa onde a petista aparece em primeiro lugar nas pesquisas, a frente de Paulo Câmara, teve uma vida útil de 12 horas. “Essa é uma intervenção diferente e a decisão será tomada nacionalmente, isso está muito claro”, declarou.

Para Oscar Barreto, Marília foi para Brasília conversar com Gleisi para fazer uma “política de redução de danos”. “Por que adiou (o encontro)? Porque o PT e o PSB ainda estão discutindo aliança. O encontro foi adiado 55 dias. Eles (os aliados de Marília) disseram para a imprensa que ela era candidatura, que ia resolver tudo e foi tudo o contrário. Ela achava que a pesquisa era para ungi-la e a pesquisa não durou mais de 12 horas porque a aliança é a prioridade”.

Questionado se a militância petista não acharia incoerente a aliança estadual entre o PSB e o PT, uma vez que os socialistas votaram a favor do impeachment, Oscar declarou. “A gente tem que pensar para frente, sem medo e sem ódio. A gente sabe para onde vai e não se perde no caminho”.

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