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'Estamos muito a dever', diz Cármen Lúcia sobre Justiça e meio ambiente

Ela disse ainda que, no Brasil, costuma-se discutir os problemas relacionados à água somente quando há alguma falta de fornecimento, o que precisa ser modificado

Publicado em: 19/03/2018 14:36 | Atualizado em: 19/03/2018 14:39

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a presidente do STF, Carmém Lúcia, e a ministra da Suprema Corte da Noruega, Ragnhild Noer, participam da abertura do Encontro de Juízes e Procuradores do 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse hoje (19), durante o 8º Fórum Mundial da Água, que o Judiciário tem o dever de transformar o quadro de ameaça ao meio ambiente no Brasil.

“Aqui, como em todo o mundo, cabe a nós do Poder Judiciário, acionados, porque não agimos de ofício, fazer com que se mude integralmente esse quadro [de agressão], para que o meio ambiente adequado seja garantido”, disse, ao participar nesta manhã de um seminário na Conferência de Juízes e Promotores. “Na parte ambiental estamos muito a dever, porque fizemos muito mal à natureza por causa de dinheiros”, acrescentou.

Ela disse ainda que, no Brasil, costuma-se discutir os problemas relacionados à água somente quando há alguma falta de fornecimento, o que precisa ser modificado.

Além de Cármen Lúcia, também participaram do seminário a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e do presidente da Corte Suprema da Argentina, Ricardo Lorenzetti.

O 8º Fórum Mundial da Água, sediado em Brasília, é o primeiro a contar com uma conferência exclusiva de magistrados e promotores de diversos países para discutir o direito à água e os desafios jurídicos para a proteção ambiental de fontes aquíferas.
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