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Presidente da Fecomércio, Orlando Diniz é alvo da Lava-Jato no Rio

Orlando Diniz é suspeito de desviar recursos e usar esquemas da organização criminosa do ex-governador Sérgio Cabral para lavar dinheiro

Publicado em: 23/02/2018 08:04

Diniz foi afastado do comando do Sesc em dezembro pelo Superior Tribunal de Justiça por suspeita de irregularidades no comando dessa entidade.  Foto: Agência Brasil

O presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e presidente afastado do Sesc-Rio, Orlando Diniz, é um dos alvos de um desdobramento da Operação Calicute, uma das fases da Lava-Jato no Rio de Janeiro. A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta manhã de sexta-feira (23), quatro mandados de prisão. As informações são do G1.

Diniz foi afastado do comando do Sesc em dezembro pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de irregularidades no comando dessa entidade. Ele é suspeito de desviar recursos e usar esquemas da organização criminosa do ex-governador Sérgio Cabral para lavar dinheiro. Os principais alvos estão relacionados à federação. A PF também deve fazer buscas e apreensões.

Operação integração mira fraude em concessões

Nessa quinta-feira (22), a 48ª fase da Lava-Jato, a primeira do ano, cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão contra envolvidos num esquema de fraude em contratos para a concessão de rodovias no Paraná. Entre os suspeitos da Operação Integração está Carlos Felisberto Nasser, assessor da Secretaria da Casa Civil do governo paranaense e tido como homem próximo do governador do estado, Beto Richa (PSDB). Os integrantes do esquema aumentavam o preço cobrado em pedágios para desviar parte dos recursos.

Foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e ao menos 6 de prisão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Segundo a PF, as irregularidades ocorreram na concessão de rodovias no chamado Anel de Integração no Paraná. As ações foram autorizadas pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. A investigação apontou que agentes públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) receberam propina para participar do esquema. O dinheiro era operado por Adir Assad e Rodrigo Tecla Duran, que já eram investigados por envolvimento em atos de corrupção. 
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