pedido Wesley Batista pede adiamento de depoimento à CPMI da JBS Empresário Wesley batista está preso desde 13 de setembro pelo crime de insider trading

Publicado em: 08/11/2017 10:38 Atualizado em: 08/11/2017 10:41

O empresário está sob custódia da Polícia Federal desde 13 de setembro. Foto: Reprodução/Internet
O empresário está sob custódia da Polícia Federal desde 13 de setembro. Foto: Reprodução/Internet

O empresário Wesley Batista pediu o adiamento de seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, marcado para a quarta-feira, 8, no Senado Federal. Os advogados do executivo chegaram a pedir à CPI o adiamento do depoimento dele na comissão, mas tiveram o pedido negado ontem (7) pelo presidente do colegiado, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO). A defesa de Wesley argumentou que ele deveria ter sido notificado do depoimento com antecedência, mesmo estando preso.

O empresário está sob custódia da Polícia Federal desde 13 de setembro, acusado de ter usado informações privilegiadas sobre a delação feita por ele, seu irmão Joesley e outros executivos do grupo para ganhar dinheiro no mercado financeiro.

A CPMI da JBS foi criada para investigar irregularidades envolvendo as empresas JBS e J&F (holding que controla a JBS) em operações realizadas com o BNDES e sua subsidiária, BNDES Participações (BNDESPar), ocorridas entre 2007 e 2016. Os parlamentares também querem investigar os procedimentos do acordo de colaboração premiada entre o Ministério Público Federal e os acionistas das companhias.


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