Polêmica Prefeitura de Ferreiros, na Mata Norte, pretende cortar quinquênio de servidores Segundo Bruno Japhet (PMDB), a proposta, que será analisada pela Câmara nesta terça-feira à noite, não atinge os direitos adquiridos. Veja matéria e ouça a entrevista na íntegra.

Por: Aline Moura - Diario de Pernambuco

Publicado em: 17/10/2017 17:51 Atualizado em: 17/10/2017 20:05

Segundo o prefeito, os quinquênios já foram cortados pelo governos estadual e federal e foram considerados ilegais até mesmo pela sindicato dos servidores. Crédito: Foto Reprodução/Facebook
Segundo o prefeito, os quinquênios já foram cortados pelo governos estadual e federal e foram considerados ilegais até mesmo pela sindicato dos servidores. Crédito: Foto Reprodução/Facebook

 

O prefeito de Ferreiros, Bruno Japhet (PMDB), enfrenta mais uma polêmica na sua gestão. Nesta terça-feira (17) a partir das 19h, a Câmara dos Vereadores vai analisar um projeto enviado pelo executivo que corta o quinquênio dos servidores. O prefeito conta com o apoio do presidente do Poder Executivo, que é seu filho, Bruninho Japhet (PMDB), para aprovar a medida. Existem cerca de 500 funcionários públicos na prefeitura, mas ele garante que a proposta não atinge direitos adquiridos.


Esse é mais um enxugamento das contas defendida pelo gestor. Segundo alguns professores que ligaram para o Diario, ele não teria dado o reajuste do piso do magistério em janeiro deste ano, cortou em 10% a ajuda para locomoção dos docentes e aumentou de11% para 13,3% a contribuição do funcionalismo para a previdência municipal.


O prefeito atendeu à reportagem para explicar a situação do seu ponto de vista. Sobre os quinquênios, ele disse que o projeto não pretende afetar os direitos adquiridos e lembrou que, tanto o governo federal como o estadual já extinguiram esse benefício. Segundo Bruno, a orientação foi do próprio Tribunal de Contas do Estado.


Bruno negou que tenha cortado o salário de professores. Disse que existia uma gratificação de 30% de pó de giz para a categoria, que havia sido instituída na gestão de Maria Celma Veloso da Silva (PSB) em plano de cargos e carreiras, e que esse seria um dos motivos para a folha salarial extrapolar os limites. “Tem professor ganhando mais de R$ 4 mil”, declarou.


No tocante aos 10% de deslocamento para os professores, o peemedebista declarou que o benefício estava sendo recebido até mesmo por quem não precisava se deslocar para lugares de difícil acesso. De acordo com ele, hoje só existem três escolas na zona rural do município. O gestor nega que tenha se aproximado do ex-prefeito Gileno Campos (PSB), que renunciou ao cargo no meio do ano passado e deixou o vice em seu lugar.



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