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Posicionamento PSOL vai questionar liberação de emendas por Temer para barrar denúncia O partido está levantando quanto foi pago a quais parlamentares e vai entrar com representação no MP acusando a prática de corrupção

Por: Estado de Minas

Publicado em: 14/07/2017 14:44 Atualizado em: 14/07/2017 14:48

Temer articulou a derrubada da denúncia na CCJ e agora trabalha para o mesmo no plenário. Foto: Lula Marques/AGPT
Temer articulou a derrubada da denúncia na CCJ e agora trabalha para o mesmo no plenário. Foto: Lula Marques/AGPT
O PSOL vai questionar, na Justiça, a liberação de emendas por parte do governo do presidente Michel Temer (PMDB) para garantir que a Câmara dos Deputados barre o prosseguimento de denúncia contra ele no Supremo Tribunal Federal. Segundo o líder do partido, deputado Chico Alencar (RJ), a legenda está fazendo um levantamento para apontar quanto foi destinado a quem às vésperas da votação na Comissão de Constituição e Justiça, que aprovou nesta quinta-feira parecer favorável ao peemedebista. 

“Estamos fazendo esse levantamento detalhado das emendas, cotejando quanto foi para quem. Concluindo, vamos representar ao Ministério Público para que verifique a prática de corrupção ativa por parte do Executivo e passiva por parte dos parlamentares que tenham recebido esse montantes muito superiores à média dos demais parlamentares para votar”, disse na manhã desta sexta-feira (14). 

Compra de apoios
Segundo Alencar, a derrubada da denúncia na CCJ ocorreu por um “esquema espúrio de compra de apoios”, por meio da liberação de emendas e troca de titulares na comissão. O parlamentar lembrou que o governo havia cortado este ano R$ 20 bilhões em verbas dos ministérios e R$ 5,4 bilhões em emendas parlamentares. 

Para o deputado Chico Alencar, o adiamento da votação da admissibilidade da denúncia pelo plenário para agosto é prejudicial ao governo. “O contato com a sociedade pode ajudar os deputados a sair da indefinição e podem vir novas denúncias.”


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