Diario Editorial: Que o bom senso prevaleça

Publicado em: 19/05/2017 07:07 Atualizado em:

A preservação dos interesses maiores da nação tem de falar mais alto no momento em que se abate sobre a sociedade a mais grave crise política dos últimos tempos. A convulsão provocada nos meios políticos e econômicos pelas delações premiadas do proprietário da maior processadora de carne do mundo (grupo JBS) não pode interferir na rotina do país. 

A hora deve ser de tranquilidade e há que evitar conclusões açodadas em relação ao turbilhão de informações veiculadas. A gravidade da situação requer equilíbrio dos agentes políticos e econômicos para que as demandas de interesse da população possam ser atendidas da forma adequada. E são muitas as prioridades tanto no plano econômico quanto no social.

O país não pode ficar imobilizado diante da crise política que se abateu sobre a capital da República, justamente na semana em que foram anunciadas a volta do crescimento de 1,12% da economia, taxa calculada pelo Banco Central (BC). O dado mostra que o fim da pior recessão enfrentada pela nação está se aproximando.

A outra notícia foi a criação de mais de 59 mil empregos com carteira assinada no mês passado, em relação ao mesmo período de 2016, conforme levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. 

A crise política tem de ser resolvida o mais rápido possível.
As instituições democráticas são sólidas o bastante para encontrar solução satisfatória para a crise política, sempre na irrestrita obediência à Constituição Federal. 

O Brasil precisa de muita serenidade na atual conjuntura política. Todos os segmentos sociais, os entes políticos, direta e indiretamente comprometidos com a recuperação econômica e a estabilidade institucional, devem trabalhar com afinco para a manutenção da tranquilidade da nação. O que se espera é que o bom senso prevaleça para o bem do país.


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