Supremo Toffoli revoga prisão do ex-ministro Paulo Bernardo O ex-ministro havia sido preso preventivamente na quinta-feira passada, com outros 10 alvos durante a Operação Custo Brasil

Por: Diario de Pernambuco

Por: Agência Estado

Publicado em: 29/06/2016 13:15 Atualizado em: 29/06/2016 13:43

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, mandou soltar nesta quarta-feira, 29, o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula e Comunicações/Governo Dilma), detido durante a Operação Custo Brasil.

Ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Paulo Bernardo foi preso no último dia 23, em um desdobramento da Lava Jato. Ele é acusado de ter se beneficiado de propina entre os anos de 2010 e 2015.

O ex-ministro havia sido preso preventivamente na quinta-feira passada, com outros 10 alvos da investigação sobre o esquema Consist - empresa de software que teria desviado R$ 100 milhões de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento durante a gestão de Bernardo.

A investigação mostra que o advogado Guilherme Gonçalves, estabelecido em Curitiba, teria atuado como repassador de propinas do esquema Consist para o ex-ministro e teria, ainda, bancado despesas da mulher de Bernardo, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), na campanha de 2010. A parlamentar e seu marido negam ter recebido valores ilícitos.

Dois dias depois da prisão de Paulo Bernardo a Polícia Federal e a Procuradoria da República descobriram que o fundo Consist se mantém ativo mesmo após a saída do ex-ministro.
Custo Brasil
A Operação Custo Brasil foi desencadeada a partir da delação premiada do ex-vereador em Americana (SP) Alexandre Romano. Deflagrada na última quinta-feira a Custo Brasil culminou com a prisão do ex-ministro e de mais dez investigados por suposto desvio de R$ 100 milhões no âmbito dos consignados.



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