Afastamento
Presidente suspende sessão, mas deputados realizam sessão informal no Plenário da Câmara
O presidente da Câmara em exercício, deputado Waldir Maranhão encerrou a sessão desta quinta
Por: Agência Câmara
Publicado em: 05/05/2016 11:39 Atualizado em: 05/05/2016 12:11
Apesar de o presidente da Câmara em exercício, deputado Waldir Maranhão, ter encerrado a sessão desta quinta-feira, os deputados se recusaram a deixar o Plenário e mantém uma sessão informal. Quem preside os trabalhos é a deputada Luiza Erundina (Psol-RJ). Os parlamentares repercutem a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski que afastou Eduardo Cunha do mandato e do cargo de presidente da Câmara. PT, PCdoB e Psol compõem o grupo de parlamentares que tocam a sessão informal.
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Erundina exige a ligação do som no Plenário. “Eu sou integrante da Mesa [Diretora], tenho poder de presidir sessão”, disse. O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) criticou o fato de o primeiro ato do presidente em exercício ter sido encerrar a sessão apesar da lista de oradores. Ele disse esperar que o STF confirme o afastamento de Cunha. “Há de confirmá-la para livrar a República brasileira dos sombrios. Mas a luta tem de continuar porque o ‘cunhismo’ ainda existe entre nós.”
Os parlamentares repercutem a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski que afastou Eduardo Cunha. Foto: Reprodução |
Nova sessão
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) informou que os deputados que participam da sessão informal fizeram um requerimento para que seja realizada uma sessão extraordinária para que os deputados possam repercutir a decisão do ministro Teori Zavaski.
Esse requerimento – assinado por PT, PCdoB e Psol - será apresentado a Waldir Maranhão. Eles querem que os microfones sejam ligados e a sessão transmitida pela TV Câmara.
Já o deputado Henrique Fontana (PT-RS) aproveitou o afastamento de Cunha para questionar a legitimidade do impeachment. “Esse governo interino nasce de um golpe liderado por Eduardo Cunha”, acusou.
O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) disse que a decisão de afastar Cunha veio tarde. “Fez tarde. Por que não fez antes? Já tinha os elementos encaminhados pela Procuradoria-Geral da República há muito mais tempo. Isso tem de ser dito”, questionou.
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