Estratégia
AGU prepara outras ações para tentar barrar processo de impeachment
Uma deve dar entrada hoje no STF. Há outras duas prontas previstas para a próxima semana
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 15/04/2016 07:59 Atualizado em:
O ex-ministro da Justiça nega que o objetivo seja protelar a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foto: Minervino Junior/CB/D.A Press |
A União deve entrar com outras ações no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de sustar o processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Uma deve dar entrada hoje no STF. Há outras duas prontas previstas para a próxima semana, a conferir o resultado da votação no domingo. No início desta semana, o governo relutava em entrar na Justiça pelo receio de ter a ação negada e resolvida de uma vez por todas. A aposta ainda se concentrava nos parlamentares.
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Na ação, Cardozo alega que houve “cerceamento” da defesa pela inclusão de temas não constantes na denúncia original acatada no ano passado pelo presidente da Câmara, duardo Cunha, réu na Lava-Jato. “Há uma passagem muito clara em que ele (Jovair) cita a Operação Lava-Jato, genericamente, sem falar de que fatos. Associa a Lava-Jato à presidenta, embora não tenha nenhum inquérito aberto contra ela, e seria uma das justificativas pelas quais ele conclama que se aprove o impeachment”, explica.
A União pedia a suspensão das análises a partir do momento em que a delação de Delcídio do Amaral foi juntada à denúncia, no início deste ano. “Que seja declarada a nulidade do parecer, refeita toda a instrução através de um novo parecer. Que fique claro quais são os objetos. Que haja o desentranhamento dos autos dos fatos estranhos relativos à denúncia. Que seja declarada nula a audiência com os denunciantes”, pedia. O mandado também questionava a sessão da comissão em que foram ouvidos os denunciantes, mas não puderam se pronunciar os advogados do governo.
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