PT não deve qualquer gesto de solidariedade a Delcídio, diz Rui Falcão
Dirigente destacou que as "tratativas atribuídas" ao senador não dizem respeito a assuntos que envolvam o PT
Publicado em: 25/11/2015 17:50 Atualizado em:
O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou nesta quarta-feira que está "perplexo" com a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), mas que o PT não tem obrigação de prestar "qualquer gesto de solidariedade" em relação ao senador.
Em nota publicada no site do partido, o dirigente destaca que as "tratativas atribuídas" ao senador não dizem respeito a assuntos que envolvam o PT.
"Nenhuma das tratativas atribuídas ao senador tem qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado. Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade", diz o texto.
Rui Falcão afirmou ainda que vai convocar "em curto espaço de tempo" uma reunião da Executiva Nacional para decidir que medidas o partido vai adotar em relação ao que aconteceu com o correligionário.
Nesta quarta, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a prisão de Delcídio sob a acusação de que ele tentou obstruir o avanço das investigações da Operação Lava Jato. O petista é o primeiro senador a ser preso durante o exercício do mandato.
Considerado o mais tucano entre os petistas, o senador mantém um bom relacionamento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se transformou neste ano em um dos principais articuladores do governo da presidente Dilma Rousseff.
Em nota publicada no site do partido, o dirigente destaca que as "tratativas atribuídas" ao senador não dizem respeito a assuntos que envolvam o PT.
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Rui Falcão afirmou ainda que vai convocar "em curto espaço de tempo" uma reunião da Executiva Nacional para decidir que medidas o partido vai adotar em relação ao que aconteceu com o correligionário.
Nesta quarta, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a prisão de Delcídio sob a acusação de que ele tentou obstruir o avanço das investigações da Operação Lava Jato. O petista é o primeiro senador a ser preso durante o exercício do mandato.
Considerado o mais tucano entre os petistas, o senador mantém um bom relacionamento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se transformou neste ano em um dos principais articuladores do governo da presidente Dilma Rousseff.
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