Demissões Funcionários terceirizados da Fundarpe estão em aviso prévio Sem esclarecimentos da Fundação, funcionários recebem aviso prévio de empresa terceirizada

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 09/09/2015 08:25 Atualizado em: 09/09/2015 11:42

Em uma reunião realizada ontem com a empresa terceirizada Unika, responsável por contratos da Fundarpe (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco), mais de 200 funcionários terceirizados do órgão assinaram o aviso prévio de dispensa do trabalho. Eles afirmam que os salários estão atrasados há mais de dois meses e que, segundo a empresa terceirizada, isso ocorre devido à falta de pagamento da Fundação. Por enquanto sobram dúvidas aos empregados e não há posicionamento objetivo sobre a condição das contratações. Nesta manhã de quarta-feira, os funcionários realizam um protesto em frente à Secretaria estadual da Fazenda, no Centro do Recife, e devem seguir para Secretaria de Administração.

Sem querer se identificar, um funcionário explica que terá de trabalhar o restante do mês, com opção de sete dias de folga ou de menos duas horas diárias – segundo uma funcionária da Unika, “para procurar outro emprego”. Essas condições são parte da lei trabalhista, que também indica que a rescisão deve ser paga no primeiro dia útil após o fim do contrato. Com razão, há receios de que isso não aconteça. “Eles têm de pagar 40% sobre o FGTS, férias proporcionais, décimo terceiro... mas não já estavam pagando os salários.”

 
No mês passado, o Diario apurou que a Fundarpe não teria sinalizado um prazo para o repasse de verba, e que os funcionários comissionados estão com o pagamento em dia. Assédio nos corredores devido à situação também foi relatado pelos terceirizados, além de comentários sobre uma situação de corte de até 30% de pessoal. Na época, a Fundarpe não se posicionou.

Hoje, em nota, a Fundação afirmou que existem 220 funcionários ligados à empresa Unika, mas que não possui informações sobre os que assinaram o aviso prévio, pois este foi decidido apenas pela empresa de terceirização. A Fundarpe afirma que somente a Unika poderá se manifestar sobre o número de demissões, e que lutará pela manutenção do contrato e continuidade dos serviços prestados.



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