Presidente do Senado
Acho que tem ambiente para votar o repatriamento na terça, diz Renan
Publicado em: 31/08/2015 11:49 Atualizado em:
Em meio às discussões a respeito do envio do Orçamento da União de 2016 ao Congresso, o Senado deverá dar uma ajuda para o equilíbrio das contas do governo votando nesta terça-feira projeto de repatriação dos recursos de brasileiros no exterior não declarados à Receita Federal.
Em conversas realizadas neste final de semana, integrantes do governo decidiram apresentar hoje uma proposta de Orçamento com déficit primário da ordem de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) admitindo que gastará mais do que vai arrecadar, mesmo sem levar em conta despesas com pagamento de juros. Trata-se da primeira vez na história que o governo não consegue fechar as contas e entra no vermelho, prevendo desequilíbrio fiscal. O resultado negativo deve ficar próximo de R$ 30 bilhões.
"Acho que tem ambiente. A tendência é que votemos o repatriamento na terça-feira", disse ao jornal O Estado de S.Paulo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo o Ministério da Fazenda, estima-se cerca de R$ 200 bilhões não declarados no exterior. "A expectativa é que nós votemos isso nesta terça-feira. A estimativa apenas para esse ano é de repatriarmos R$ 30 bilhões", ressaltou o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).
Renan esteve reunido no final da tarde de ontem em Brasília com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ocasião em que discutiram sobre a Projeto de Lei Orçamentária de 2016. "A equipe do governo está procurando encontrar alternativas. Vamos aguardar", disse o presidente do Senado.
Os novos números foram discutidos um dia após o governo abandonar a ideia de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF).
Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o atual cenário ajudará a ampliar o temor de as agências de risco baixarem a avaliação da economia brasileira e retirarem o chamado grau de investimento. "O déficit é uma realidade do governo. E serão três anos. Em 2014 já teve e 2015 também terá. Aumenta o risco da perda do grau de investimento", disse Cunha.
Em conversas realizadas neste final de semana, integrantes do governo decidiram apresentar hoje uma proposta de Orçamento com déficit primário da ordem de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) admitindo que gastará mais do que vai arrecadar, mesmo sem levar em conta despesas com pagamento de juros. Trata-se da primeira vez na história que o governo não consegue fechar as contas e entra no vermelho, prevendo desequilíbrio fiscal. O resultado negativo deve ficar próximo de R$ 30 bilhões.
"Acho que tem ambiente. A tendência é que votemos o repatriamento na terça-feira", disse ao jornal O Estado de S.Paulo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo o Ministério da Fazenda, estima-se cerca de R$ 200 bilhões não declarados no exterior. "A expectativa é que nós votemos isso nesta terça-feira. A estimativa apenas para esse ano é de repatriarmos R$ 30 bilhões", ressaltou o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).
Renan esteve reunido no final da tarde de ontem em Brasília com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ocasião em que discutiram sobre a Projeto de Lei Orçamentária de 2016. "A equipe do governo está procurando encontrar alternativas. Vamos aguardar", disse o presidente do Senado.
Os novos números foram discutidos um dia após o governo abandonar a ideia de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF).
Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o atual cenário ajudará a ampliar o temor de as agências de risco baixarem a avaliação da economia brasileira e retirarem o chamado grau de investimento. "O déficit é uma realidade do governo. E serão três anos. Em 2014 já teve e 2015 também terá. Aumenta o risco da perda do grau de investimento", disse Cunha.
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