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Coluna Diario Político Prefeitos candidatos à reeleição já recebem comunicados de que não vão receber doações Por Marisa Gibson

Publicado em: 23/06/2015 09:44 Atualizado em: 23/06/2015 10:41

Campanhas em 2016 poderão ser mais "magras" em termos de material, a exemplo dos "santinhos". Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A. Press
Campanhas em 2016 poderão ser mais "magras" em termos de material, a exemplo dos "santinhos". Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A. Press
Doações eleitorais


Já tem prefeitos candidatos à reeleição recebendo comunicação informal de empresas que financiaram campanhas em 2012, avisando que estão tirando o time de campo para 2016. Isso já era esperado, mas tornou-se uma realidade perturbadora com a prisão dos presidentes das duas maiores empreiteiras do país, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, suspeitos de participação no esquema de corrupção instalado na Petrobras. De um modo geral, as empreiteiras foram, ao longo de muitos anos, bem generosas nas contribuições de campanha e agora estão saindo deste mercado. A Operação Lava-Jato, portanto, está tornando a disputa municipal do próximo ano pouco atrativa e esse é um dos motivos pelos quais eventuais candidatos majoritários estão tão precavidos. Quem tem sobras de campanhas pode levantar as mãos para o céu e dizer amém. Mas, em geral, campanhas, vitoriosas ou derrotadas, sempre deixam dívidas. Se o cenário não clarear, alguns postulantes podem até desistir. Há políticos que, mesmo em tempos de bonança, acham desconfortável ficar passando o pires para receber doações. Por isso passam a tarefa para os coordenadores financeiros das campanhas ou para os chamados operadores, funções que caíram na boca do povo a partir de PC Farias que cuidou das finanças da campanha de Collor, e de Marcos Valério, considerado o operador do Mensalão. Bem, até o ano passado, a regra era clara: para vencer uma eleição não bastava um palanque politicamente forte. O partido tinha que ter estrutura, isto é, muito dinheiro.

Exportações
Armando Monteiro Neto é aliado da presidente Dilma Rousseff. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Armando Monteiro Neto é aliado da presidente Dilma Rousseff. Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro Armando Monteiro Neto (PTB), do Desenvolvimento Econômico, lança nesta quarta-feira o Plano Nacional de Exportações (PNE), no Palácio do Planalto, com a presença da presidente Dilma. Elaborado com a participação de exportadores e setores do governo, o PNE é um dos caminhos para se retomar o crescimento da economia, e a presidente está dando muita atenção ao plano. O PNE favorece setores da economia pernambucana como a fruticultura e o gesso.

Nos EUA

Armando Neto também acompanha a presidente Dilma na visita aos Estados Unidos, na próxima semana. Um dos objetivos da viagem é o incremento das relações comerciais entre o Brasil e os EUA. No início do governo, o ministro foi àquele país com o objetivo de aumentar as exportações brasileiras para o mercado norte-americano.

Cobrança

O deputado federal Kaio Maniçoba (PHS) cobra do governo do estado investimentos no Sertão pernambucano. À Secretaria de Transportes, ele pediu, por ofício, a retomada das obras da PE-423 entre Floresta e Carnaubeira da Penha. A secretaria alega que o projeto executivo da rodovia está em fase de readequação para ser licitado.

Goiana

Será nesta quinta-feira, na Câmara de Vereadores de Goiana, a posse da Comissão Executiva municipal do PSB, presidida pelo deputado estadual Aluísio Lessa, que deve disputar a prefeitura do município. O prefeito de Goiana é Fred Gadelha (PTB).

Haja forró

Apesar da crise que levou várias prefeituras pernambucanas a suspender os festejos juninos, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), manteve a programação, estabelecendo apenas uma redução de 17 dias para nove dias. E entre hoje e amanhã tem muito forró por lá.

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