Câmara Federal
Para Cunha, ação de ministros para atrair votos a Chinaglia é "desespero"
Por: Agência Estado
Publicado em: 28/01/2015 18:14 Atualizado em:
O líder do PMDB e candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), criticou a ofensiva de ministros para influenciar líderes partidários em favor da candidatura do petista Arlindo Chinaglia (SP). Em nome da governabilidade e da recomposição da base aliada na Casa, ministros defenderam a criação de um bloco com oito partidos e fizeram um apelo para que o PR, PRB e PP apoiem Chinaglia.
O peemedebista chamou de "desespero" o encontro que reuniu os ministros Gilberto Kassab (Cidades), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Antonio Carlos Rodrigues (Transportes). "Não estou fazendo almoço com ministros do PMDB. Os ministros do PMDB estão tendo um comportamento ético", afirmou Cunha.
Para o candidato do PMDB, a interferência do governo no processo eleitoral no Legislativo cria um "descompasso" entre aliados da mesma base. "Então o PMDB está fora da governabilidade?", questionou.
Ele condenou a tentativa de interferência e a pressão sobre os partidos e disse estar seguro de que o PRB, por exemplo, não abandonará sua candidatura. Ele evitou comentar a situação do PR e do PP. "Se for interferência, ela é indevida", respondeu.
Otimismo
Os peemedebistas esperam ter pelo menos 320 votos na eleição do próximo domingo (1º), o que daria a vitória em primeiro turno a Cunha. "Ministro não vai influenciar em nada. Depois que eles entraram (na campanha), Eduardo não perdeu nenhum voto", declarou o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), um dos candidatos à sucessão de Cunha na liderança da bancada caso o peemedebista conquiste o comando da Casa.
Vieira Lima lembrou que existe um sentimento anti-PT na Casa e que o favoritismo de Cunha atrairá na reta final outras siglas para a chapa, interessadas na composição dos cargos na Mesa Diretora e nas comissões. A bancada do PMDB acredita que até a véspera da eleição o PV, por exemplo, desembarcará da candidatura do deputado Júlio Delgado (PSB-MG). "Quem vai poder dar espaço (na Mesa) é o bloco do Eduardo", concluiu.
O peemedebista chamou de "desespero" o encontro que reuniu os ministros Gilberto Kassab (Cidades), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Antonio Carlos Rodrigues (Transportes). "Não estou fazendo almoço com ministros do PMDB. Os ministros do PMDB estão tendo um comportamento ético", afirmou Cunha.
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Os peemedebistas esperam ter pelo menos 320 votos na eleição do próximo domingo (1º), o que daria a vitória em primeiro turno a Cunha. "Ministro não vai influenciar em nada. Depois que eles entraram (na campanha), Eduardo não perdeu nenhum voto", declarou o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), um dos candidatos à sucessão de Cunha na liderança da bancada caso o peemedebista conquiste o comando da Casa.
Vieira Lima lembrou que existe um sentimento anti-PT na Casa e que o favoritismo de Cunha atrairá na reta final outras siglas para a chapa, interessadas na composição dos cargos na Mesa Diretora e nas comissões. A bancada do PMDB acredita que até a véspera da eleição o PV, por exemplo, desembarcará da candidatura do deputado Júlio Delgado (PSB-MG). "Quem vai poder dar espaço (na Mesa) é o bloco do Eduardo", concluiu.
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