Passagem do furacão Helene pelos EUA deixa 40 mortos

Furacão Helene (foto: Miguel J. Rodriguez Carrillo / AFP)

Subiu para 40 o último balanço dos mortos na passagem do furacão Helene nos EUA, que ainda causou um apagão que afetou mais de 4 milhões de casas. O Helene tocou o solo como furacão de categoria 4, numa escala que vai até 5. Os ventos atingiram 225 km/h. 

De Tallahassee, na Flórida, a Charlotte, na Carolina do Norte, ventos fortes e chuvas torrenciais causaram inundações repentinas e quedas de árvores. Na costa da Flórida, o nível do mar subiu mais de 4,5 metros em algumas áreas. "Houve cinco mortes relacionadas com a tempestade", indicou o departamento de polícia do município de Pinellas, na costa oeste da Flórida.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, avaliou que os estragos na região parecem ser maiores do que os danos provocados, em conjunto, pelos furacões Idalia e Debby em agosto.

O governador da Geórgia comunicou que várias cidades e hospitais no sul do estado estão sem eletricidade. Kemp ainda apontou que é estimado que cerca de 115 estruturas com pessoas presas em seu interior.

Os danos se estendem por centenas de quilômetros a norte, com inundações na Carolina do Norte, onde um lago que foi cenário no filme "Dirty Dancing" transbordou de uma barragem. Uma outra morte foi confirmada em Charlotte.

A responsável da agência federal de catástrofes naturais dos EUA, Deanne Criswell, alertou à população que a ameaça não acabou e a situação ainda é perigosa. "Efetuamos até o momento quase 600 salvamentos. Existe o risco de inundações repentinas, sobretudo na cidade de Atlanta, capital da Geórgia”, avisou Criswell.

O Centro de Furacões dos Estados Unidos (NHC) já advertiu que as inundações históricas e catastróficas, acompanhadas de deslizamentos de terras, devem continuar na cadeia montanhosa dos Apalaches até a madrugada de amanhã.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou condolências aos familiares das vítimas e declarou que ora pelos sobreviventes.