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Líderes mundiais se reúnem nas celebrações dos 80 anos do Dia D

Desembarque dos aliados nas praias da Normandia contribuiu para o desfecho e a vitória na Segunda Guerra Mundial

Publicado em: 06/06/2024 12:01

O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da França, Emmanuel Macron, assistem a um coral juvenil se apresentar durante a cerimônia comemorativa internacional em marcando o 80º aniversário do Dia D (Foto: SAUL LOEB / AFP
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O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da França, Emmanuel Macron, assistem a um coral juvenil se apresentar durante a cerimônia comemorativa internacional em marcando o 80º aniversário do Dia D (Foto: SAUL LOEB / AFP )
Nesta quinta-feira (6), será realizada a principal cerimônia que celebra o 80º aniversário do desembarque dos aliados nas praias da Normandia, na França, conhecido como o Dia D, que contribuiu para o desfecho e a vitória na Segunda Guerra Mundial.
 
A comemoração acontece na praia de Omaha, com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron e o Rei Charles III, além de vários líderes mundiais, como os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, da Itália,  Sergio Mattarella, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. 
 
O grande ausente é o presidente da Rússia, Vladimir Putin, devido à invasão da Ucrânia, país que se orgulha de ter desempenhado um papel fundamental na vitória dos aliados sobre a Alemanha nazista, que não terá nenhum representante do Kremlin nas celebrações. No entanto, alguns defenderam que os russos não deveriam ser completamente excluídos. “Não está certo que representantes da Rússia, que sacrificou milhões nesta guerra, não estejam lá. Acredito que a oposição poderia e deveria estar presente”, disse Lev Ponomarev, co-fundador do grupo Memorial, vencedor do Nobel da Paz, que acrescentou ainda “somos representantes da Rússia que derrotou o nazismo apenas porque enfrentamos o fascismo de Putin”.
 
Por sua vez, o líder da França, que considera o conflito na Ucrânia uma ameaça ao continente europeu, espera que as celebrações do Dia D também colaborem para manifestar o apoio das potências ocidentais à Kiev. “O nosso país tem uma juventude disposta ao mesmo espírito de sacrifício que os seus mais velhos”, declarou Macron, em referência ao contexto atual em que os perigos aumentam na Europa.
 
Em abril, o governo francês havia dito que as autoridades russas, mas não Putin, seriam convidadas, porém após os protestos dos ucranianos, mudou sua decisão. Já Trudeau avaliou que todos os países envolvidos na Segunda Guerra Mundial precisavam ser reconhecidos, apesar do extremo desacordo com Moscou. Macron respondeu, dando a garantia de que a contribuição decisiva da União Soviética seria mencionada em Omaha e em eventos nos locais que há restos mortais de soldados soviéticos.
Tags: dia d | frança |

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