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CRIME

Hispano-brasileiro em prisão preventiva em Londres por ataque mortal com espada

Marcus Arduini Monzo é acusado do ataque realizado na terça-feira em um subúrbio do nordeste da capital britânica com uma espada do tipo samurai
Por: AFP

Publicado em: 02/05/2024 12:13 | Atualizado em: 02/05/2024 12:50

Marcus Arduini Monzo é acusado do ataque com uma espada do tipo samurai no qual morreu o adolescente Daniel Anjorin (Foto: ADRIAN DENNIS / AFPTV / @ELL_PHT / ESN / AFP)
Marcus Arduini Monzo é acusado do ataque com uma espada do tipo samurai no qual morreu o adolescente Daniel Anjorin (Foto: ADRIAN DENNIS / AFPTV / @ELL_PHT / ESN / AFP)
O hispano-brasileiro Marcus Arduini Monzo foi colocado em prisão preventiva nesta quinta-feira (2) por um tribunal de primeira instância de Londres por assassinato e outras acusações, após um ataque com espada no qual um menino de 14 anos morreu. 

Marcus Arduini Monzo é acusado do ataque realizado na terça-feira em um subúrbio do nordeste da capital britânica com uma espada do tipo samurai, no qual morreu o adolescente Daniel Anjorin e outras quatro pessoas ficaram feridas. 

Monzo, de 36 anos, supostamente atacou Anjorin enquanto o adolescente estava a caminho da escola. Ele também é acusado de ferir gravemente dois policiais, que tiveram que ser operados e permanecem internados. 

Um do policiais, uma mulher, quase perdeu a mão, segundo a Polícia Metropolitana de Londres.

Na manhã desta quinta-feira, Monzo compareceu ao tribunal de magistrados de Westminster, vestindo camiseta e calça cinzas, com o braço esquerdo cruzado sobre o peito. 

O magistrado Paul Goldpsring o manteve sob prisão preventiva para comparecer ao tribunal de Old Bailey, em Londres, na próxima semana. 

Na terça-feira, pouco antes das 7h, horário local, o acusado bateu uma van na cerca de uma casa, atropelou um homem de 33 anos e o apunhalou no pescoço.

Ele teria atacado outro homem de 35 anos depois dentro de uma propriedade próxima, causando lacerações em seu braço, antes de matar Anjorin. 

A polícia chegou ao local 12 minutos após a primeira ligação e tentou neutralizar o suspeito com spray incapacitante e um taser, mas não surtiram efeito.

O homem fugiu novamente enquanto testemunhas aterrorizadas se refugiavam nas casas antes de a polícia usar novamente uma arma de choque, prendendo-o 22 minutos após a ligação inicial. 

A polícia afirmou que o ataque não estava relacionado com terrorismo e não comentou a sua motivação.
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