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GUERRA

Israel prometeu reação ao ataque do Irã, que diz responder em segundos

Tel Aviv prometeu retaliação ao ataque do Irã ao seu território e o governo de Teerã também já avisou que responderá em segundos a qualquer ataque de Israel

Publicado em: 16/04/2024 13:24

Israel já confirmou que revidará ataque do Irã (Foto: Jalaa Marey/ AFP)
Israel já confirmou que revidará ataque do Irã (Foto: Jalaa Marey/ AFP)
Tel Aviv prometeu uma retaliação ao ataque do Irã ao seu território e o governo de Teerã também já avisou que responderá em segundos a qualquer ataque de Israel e que, se necessário, vai utilizar "armas nunca antes utilizadas". O alerta foi dado ontem pelo vice-ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros para os Assuntos Políticos, Ali Bagheri Kan, as autoridades israelitas.
 
O presidente iraniano, Ebrahim Raissi, afirmou que a menor ação de Israel contra os interesses do Irã provocará uma resposta severa do seu país, segundo um comunicado divulgado nesta terça-feira.

Apesar dos apelos da comunidade internacional pela contenção de uma escalada de tensão no Oriente Médio e dos ataques aéreos em grande escala e sem precedentes terem sido interceptados na sua quase totalidade pelos militares israelitas e aliados, e ainda por meio da sua Cúpula de Ferro, sistema de defesa antimíssil do país, Israel já confirmou que revidará. Mas, não se sabe quando será o ataque israelita que foi aprovado pelo gabinete de guerra. 

"Estamos olhando para frente, a avaliar os nossos passos, e este lançamento de tantos mísseis de cruzeiro e drones no estado de Israel terá uma resposta", declarou tenente-general Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior das Forças de Israel, 

O ataque com mais de 300 mísseis e drones, lançado no sábado à noite contra Israel em resposta ao ataque à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, no dia 1 de abril, matou sete membros da Guarda Republicana iraniana e seis cidadãos sírios. Embora Tel Aviv não tenha admitido ser o autor do ataque. Os dois países nunca tinham se envolvido em um conflito direto.
 
Após o ataque, o Irã alegou que a operação militar foi feita em legítima defesa contra a “agressão do regime sionista” à sua embaixada na capital da Síria.  A missão iraniana no Conselho de Segurança da ONU disse que teve como embasamento o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas e pediu que os EUA não entrem no conflito e que o assunto deveria ser considerado encerrado e concluído.

Por sua vez, a Casa Branca garantiu que os EUA continuarão ao lado de Israel, mas não querem uma guerra com o Irã. No entanto, o porta-voz da Segurança dos EUA, John Kirby, indicou que se Teerã atacar tropas norte-americanas haverá “consequências”.

Já nesta terça-feira acontece também uma reunião extraordinária dos ministros das Relações Exteriores da União Europeia sobre a situação no Oriente Médio.
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