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Israel diz que entrará em Rafah com ou sem acordo de cessar-fogo
Governo de Tel Aviv disse que não deve enviar uma delegação para as negociações de cessar-fogo ao Egito até que o Hamas responda à nova proposta de acordo
Por: Isabel Alvarez
Publicado em: 30/04/2024 11:58
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| Israel irá efetuar a operação terrestre na cidade de Rafah para eliminar o Hamas, diz Netanyahu (Foto: Jack Guez/AFP) |
Nesta terça-feira (30), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel irá efetuar a operação terrestre na cidade de Rafah, no sul de Gaza, para eliminar o Hamas, com ou sem cessar-fogo e acordo de libertação de reféns. “A ideia de que vamos parar a guerra antes de atingir todos os seus objetivos está fora de questão", garantiu Netanyahu.
O governo de Tel Aviv também comunicou que não deve enviar uma delegação para as negociações de cessar-fogo ao Egito até que o Hamas responda à nova proposta de acordo. “Aguardamos as respostas na quarta-feira à noite e então decidiremos”, disse uma fonte anônima ao jornal Times of Israel.
O gabinete de guerra israelense espera a resposta do Hamas à sua mais recente proposta de trégua, que inclui uma pausa de 40 dias nos combates e a libertação de prisioneiros palestinos em troca de reféns.
Por sua vez, o Egito, principal mediador da última tentativa de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, aguarda o retorno ao Cairo de uma delegação do Hamas com uma resposta por escrito. A delegação, sob o comando do membro do gabinete político do Hamas, Khalil al-Haya, manteve longas conversações na segunda-feira com as autoridades egípcias.
O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, também está no Oriente Médio, em sua sétima visita a região, e que teve início na segunda-feira no Fórum Econômico Mundial, na Arábia Saudita, em um encontro entre líderes europeus e árabes para discutir a situação na Faixa de Gaza.
A Casa Branca informou ainda, que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou por telefone sobre os esforços em curso para a trégua em Gaza com o presidente egípcio Abdelfatah al Sisi e o Emir do Catar Tamim bin Hamad al Thani.
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