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Itália Pizzolato consegue liminar e extradição é adiada para junho A defesa do ex-diretor afirma que agora o cliente prefere cumprir a pena nas prisões da Itália, segundo o jornal Estado de São Paulo.

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 06/05/2015 15:10 Atualizado em:

Foto: Google/ Reprodução
Foto: Google/ Reprodução


A extradição do ex-diretor do Banco do Brasil e condenado por envolvimento no escândalo do mensalão, Henrique Pizzolato, foi adiada para junho. Após liminar para impedir a extradição, uma audiência foi marcada para 3 de junho para analisar o caso e, só depois, o governo brasileiro poderá trazer Pizzolato para o Brasil.

A defesa do ex-diretor afirma que agora o cliente prefere cumprir a pena nas prisões da Itália, segundo o jornal Estado de São Paulo. Pizzolato já havia dito para o senador italiano Carlo Giovanardi, que %u201Cprefere morrer a descontar a pena por anos em uma penitenciária do Brasil%u201D.

Giovanardi, que esteve com Pizzolato na prisão de Sant%u2019Anna di Modena, no Norte da Itália, onde o ex-diretor do BB está detido desde fevereiro, destacou ainda que, na Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde o brasileiro deve cumprir a sentença, foram registrados, em 2013, %u201Cdois suicídios, 14 homicídios, 30 mortes, 147 feridos e 109 lesões%u201D.

Pizzolato, que tem dupla cidadania (brasileira e italiana), foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, estelionato e lavagem de dinheiro no processo do mensalão, mas fugiu para a Itália em 2013. No ano passado, foi preso pela Interpol portando documentos falsos do irmão, Celso Pizzolato, morto em 1978.