IBGE Pesquisa de Orçamentos Familiares vai atingir 50 setores censitários de Pernambuco No primeiro trimestre da pesquisa, a POF, que dura um ano, serão visitados bairros como Piedade, Boa Viagem, Rio Doce, Madalena, Várzea e Ibura

Por: Gabriela Araújo

Publicado em: 06/07/2017 11:14 Atualizado em: 06/07/2017 12:28

A POF começou a coleta de dados em junho deste ano e vai até o mesmo de 2018. Na foto, Isailda Barros, supervisora estadual da POF. Crédito: IBGE/Divulgação
A POF começou a coleta de dados em junho deste ano e vai até o mesmo de 2018. Na foto, Isailda Barros, supervisora estadual da POF. Crédito: IBGE/Divulgação

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, realizada a cada seis anos, em média, pelo Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), começou a coleta de dados em junho deste ano, e vai até julho de 2018. Serão 1.900 municípios visitados e 5.504 setores censitários em todo o Brasil. A novidade é que os entrevistadores vão contar com tablets na hora de realizar a pesquisa. Em Pernambuco, serão cerca de 50 setores censitários visitados no primeiro trimestre. Por setor, vão participar 13 domicílios da área urbana. Quando forem da área rural, o número sobe para 17. No primeiro trimestre, alguns dos locais visitados no estado serão Vila Cardeal, Piedade, Boa Viagem, Rio Doce, Madalena, Várzea, Ibura, Caruaru, Petrolina e Limoeiro.

A POF está sendo realizada durante nove dias, período menor do que nas outras pesquisas feitas, que duravam 15 dias. Um dos principais objetivos da POF é atualizar os valores dos itens da cesta básica do brasileiro. Além disso, será avaliado o nível de desnutrição da população, a partir de uma análise do que as pessoas comem desde quando acordam até o horário de dormir. "Vamos identificar o uso do sal, do açúcar e avaliar como a família está se alimentando", explica Isailda Barros, supervisora estadual da POF.

E como as casas são escolhidas? O IBGE tem um banco de dados que conta com uma listagem dos domícilios de todo  estado. O computador delimita aleatoriamente os escolhidos. E o fato de a pesquisa durar um ano inteiro é justamente para observar quais períodos pesam mais no orçamento. Tanto é que uma parte da pesquisa é focada em descobrir qual o nível de endividamento da população. "Perguntamos se a pessoa tem cartão de crédito, cheque especial, conta corrente e poupança, se atrasou alguma conta e qual o rendimento", pontua Isailda.

A fase final da pesquisa avalia o padrão de vida da família, incluindo condições de moradia (se o imóvel é alugado ou próprio), renda, alimentação, vestuário e segurança - ou insegurança - alimentar, aquisições de produtos e até a frequência do ato de fumar.

De acordo com Isailda, a pesquisa vai dar subsídios para que programas de nutrição sejam implantados em Pernambuco, dependendo do resultado. Além disso, também vão servir como uma avaliação dos serviços públicos e ajudar na melhoria de programas sociais como Bolsa Família e Bolsa Escola, por exemplo.



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