Pesquisa
Desemprego cresce como uma das principais causas das dívidas, diz CDL Recife
De acordo com 24,3% dos entrevistados, a falta de emprego é a causa dos seus débitos
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 03/05/2016 16:30 Atualizado em:
A Pesquisa de Perfil de Inadimplência da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife) apontou o desemprego como um grande vilão dos consumidores na hora de honrar seus pagamentos. De acordo com 24,3% dos entrevistados, a falta de emprego é a causa dos seus débitos. O número é 9,3% maior em relação a abril de 2015. O descontrole financeiro segue sendo o fator mais citado, com 34,7%.
Em relação ao período que estão com as contas atrasadas, a maioria dos consumidores (29,5%) possui dívidas com atraso entre 1 e 3 anos. Dívidas recentes de 3 a 6 meses de atraso tiveram crescimento de 10,7%, comparado ao mesmo período do ano passado.
"Infelizmente, o país está passando por um momento de crise política e econômica muito séria, que afeta diretamente o consumidor e também o comércio. E essa relação desemprego x inadimplência gera uma estagnação na cadeia de consumo. Uma vez que as famílias não tem de onde tirar dinheiro para pagar suas dívidas, o comércio deixa de receber os pagamen os de vendas anteriores e fazer novas vendas", afirmou o presidente da CDL Recife, Eduardo Catão, em comunicado.
Para regularizar sua situação, 57,9% pretendem procurar o credor das dívidas para fazer um acordo e parcelar o valor em débito. No entanto, esse número é 22% menor que o registrado em abril de 2015.
"O atual cenário econômico de redução de renda, muitas vezes, obriga as famílias a terem que escolher qual conta pagar, e por haver a possibilidade de pagamento mínimo, muitos optam por fazê-lo", avalia Catão.
A maior dificuldade enfrentada por 47,9% dos negativados é o fato de o valor da dívida ser muito superior aos seus ganhos. O segundo maior empecilho alegado por 19,1% dos inadimplentes é a negociação com as empresas.
Com informações da CDL Recife
Em relação ao período que estão com as contas atrasadas, a maioria dos consumidores (29,5%) possui dívidas com atraso entre 1 e 3 anos. Dívidas recentes de 3 a 6 meses de atraso tiveram crescimento de 10,7%, comparado ao mesmo período do ano passado.
"Infelizmente, o país está passando por um momento de crise política e econômica muito séria, que afeta diretamente o consumidor e também o comércio. E essa relação desemprego x inadimplência gera uma estagnação na cadeia de consumo. Uma vez que as famílias não tem de onde tirar dinheiro para pagar suas dívidas, o comércio deixa de receber os pagamen os de vendas anteriores e fazer novas vendas", afirmou o presidente da CDL Recife, Eduardo Catão, em comunicado.
Para regularizar sua situação, 57,9% pretendem procurar o credor das dívidas para fazer um acordo e parcelar o valor em débito. No entanto, esse número é 22% menor que o registrado em abril de 2015.
"O atual cenário econômico de redução de renda, muitas vezes, obriga as famílias a terem que escolher qual conta pagar, e por haver a possibilidade de pagamento mínimo, muitos optam por fazê-lo", avalia Catão.
A maior dificuldade enfrentada por 47,9% dos negativados é o fato de o valor da dívida ser muito superior aos seus ganhos. O segundo maior empecilho alegado por 19,1% dos inadimplentes é a negociação com as empresas.
Com informações da CDL Recife
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