Recurso

Dinheiro recuperado pela Lava-Jato no Rio vai para segurança do Estado

A versão local da Lava-Jato já resultou em cinco condenações para o ex-governador Sérgio Cabral Filho (MDB), entre outras, e recuperou mais de R$ 450 milhões

Por: AE

Publicado em: 09/03/2018 14:46

Ex-governador Sérgio Cabral Filho é o principal alvo da operação no Rio de Janeiro. Foto: Paulo Araujo/O Dia/AE
O juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, e o interventor federal na segurança do Estado, general Walter Braga Netto, acertaram nessa quinta-feira (8/3) que o dinheiro recuperado pela Operação Lava-Jato no Rio será usado pela polícia para comprar veículos e equipamentos. Eles combinaram o novo destino do recurso, sequestrado judicialmente em investigações de esquemas de corrupção no Estado, em encontro na Justiça Federal. 

A versão local da Lava-Jato já resultou em cinco condenações para o ex-governador Sérgio Cabral Filho (MDB), entre outras, e recuperou mais de R$ 450 milhões. Não foi divulgado quem foi o autor da proposta de uso do dinheiro na segurança nem qual será o valor oferecido.
 
Em fevereiro, um acordo da Justiça, dos Ministérios Públicos Federal e Estadual e de autoridades de educação do Rio e do governo federal reservou R$ 15 milhões desses recursos para a reforma de escolas públicas estaduais. Em março de 2017, R$ 250 milhões recuperados pela Justiça foram usados para quitar o 13º salário de 2016 de pouco mais de 140 mil servidores aposentados.
Tiroteio
Dois homens morreram baleados perto da Praça São Salvador, em Laranjeiras, zona sul do Rio, na noite de quarta-feira, dia 7. Identificados apenas como Leo e Piu, eles foram atingidos por pessoas que passaram, em um carro, atirando. 

Dezenas de pessoas testemunharam o ataque. O crime causou pânico no local, reduto boêmio carioca. Um taxista foi atingido por uma bala perdida, mas sobreviveu. Os atiradores fugiram e não haviam sido identificados até a tarde de ontem.

A polícia suspeita que o crime tenha como causa uma disputa entre criminosos que integram quadrilhas rivais e controlam a venda de drogas nas favelas Cerro Corá, no Cosme Velho, e Pereira da Silva, em Laranjeiras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 
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