Esportes
Nuzman e COB são suspensos pelo Comitê Olímpico Internacional
Apesar da suspensão da entidade que regula o esporte no Brasil, os atletas brasileiros estão liberados para competir.
Publicado em: 06/10/2017 12:33 Atualizado em:
Numa decisão inédita que reforça a política do Comitê Olímpico Internacional no combate à corrupção, o Comitê Olímpico do Brasil e Carlos Arthur Nuzman foram suspensos de todas as atividades ligadas ao movimento olímpico. Nuzman foi, inclusive, deposto de seu cargo na organização dos jogos de Tóqui em 2020.
Mesmo com a suspenção do COB como membro do COI (medida antes só tomada em casos em que governos locais intereferem dentro dos comitês como ocorreu com a Índia e o Kwait) os atletas brasileiros não ficam vetados de participar de competições com a chancela da organização internacional. Inclusive, já no ano que vem, estão garantidos nas Olimpíadas de Inverno da Coreia do Sul.
A decisão afeta financeiramente a entidade brasileira já que ela ficará sem receber valores repassados pelo COI, sua principal fonte de sustento. A situação é ainda mais grave tendo em vista que a entidade passou os últimos 7 anos sem poder firmar contratos de patrocínios individuais, conhecido como período de máscara, que se encerrou no fim de 2016. Desde o fim deste período, o comitê tem encontrado dificuldades na busca por patrocinio.
As próximas competições no calendário oficial do COI são os Jogos de Inverno de PyeongChang, Na Coreia do Sul e os Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires. No sentido esportivo, nada muda e os atletas brasileiros poderão competir como brasileiros.
A suspensão é provisória e vale até que as questões de governança do COB sejam resolvidas. Hoje
COB pós Nuzman
Com a prisão temporária de Carlos Arthur Nuzman, investigado pela operação "Unfair Play Segundo Tempo", o vice-presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, de 67 anos, assume o comitê. Teixeira, que foi é presidente da Confederação Brasileira de Judô por 16 anos, assumiu com um discurso pedindo transparência.
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