TRAGÉDIA NO RS
Imagem de satélite da Agência Espacial Europeia mostra "mar de lama" no RS
Nesta terça-feira, cientistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, indicam que a cheia no Rio Guaíba, em Porto Alegre, deve se prolongar por mais de uma semana, com níveis acima de 5m nos próximos dias
Publicado em: 07/05/2024 18:03
![]() |
Vista aérea de ruas inundadas no bairro de São João, em Porto Alegre (foto: Florian Plaucheur/AFP) |
Imagens de satélite mostram a cheia inédita que atinge os rios do Rio Grande do Sul. Divulgado nesta terça-feira (07) pela Agência Espacial Europeia, o registro feito pelo sistema Copernicus revela a dimensão do tamanho do estrago das inundações nas cidades que integram a Grande Porto Alegre.
As imagens são do satélite Sentinel 2, que integra o Programa Espacial da União Europeia. O mais recente boletim da Defesa Civil do Rio Grande Sul indicam que 90 pessoas morreram e 132 continuam desparecidas desde que começaram a ser registrados os temporais, em 27 de abril.
![]() |
Imagem divulgada pela Agência Espacial Europeia sobre as inundações na Grande Porto Alegre (foto: Reprodução/@CopernicusEU) |
Os últimos cenários de previsão, divulgados no começo da tarde desta terça-feira (07) pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, indicam que a cheia no Rio Guaíba, em Porto Alegre, deve se prolongar por mais de uma semana, com níveis acima de 5m nos próximos dias.
![]() |
Os mapas utilizam imagens ópticas e dados de radar de múltiplos satélites para estimar a extensão e o impacto da inundação em diferentes áreas (foto: Reprodução/DisastersChart) |
O momento, no entanto, é de incerteza, com a possibilidade de aumentar o volume d'água por conta da previsão de chuva nos próximos dias. "Os níveis do Guaíba seguem elevados em torno de 5,27m (terça-feira, 7/5, 11 h), ainda não apresentando recessão. As principais preocupações agora seguem sendo a duração dos níveis elevados e as possibilidades de repiques em função de novas chuvas ou efeito do vento", diz o texto.
Confira as informações no Correio Braziliense.
Mais notícias
Mais lidas
ÚLTIMAS