Itabira
Enfermeira e duas filhas são encontradas mortas em quarto de motel
Segundo a polícia, tudo indica que a mulher assassinou as meninas, uma de 4 anos e outra de nove meses, e se enforcou depois. A enfermeira deixou um bilhete no quarto
Por: Estado de Minas
Publicado em: 12/01/2015 09:19 Atualizado em:
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| Ana Flávia se separou e perdeu a guarda da bebê de 9 meses para o ex-marido. Foto: Reprodução |
De acordo com o boletim de ocorrência da PM, a mulher chegou de carro ao motel na Rua Humberto Campos, Bairro Ribeiro de Cima, por volta de 3h50 de domingo. Ela passou o dia no quarto e pediu uma caipvodca, um espeto de frango e um banho de espuma, por volta de 15h, quando também solicitou que a chamassem às 17h. No horário marcado, as funcionárias do motel ligaram e como não foram atendidas, se dirigiram ao quarto. Bateram na porta e não tiveram resposta.
As funcionárias olharam por baixo da porta e viram a mulher caída, sem mostrar qualquer reação, por isso resolveram chamar a PM. Os militares usaram uma chave reserva para entrar no quarto, quando depararam com a tragédia familiar. A menina mais velha estava deitada sobre a cama ao lado da irmã, que estava em um bebê conforto. Ana Flávia estava enforcada e pendurada com um suporte para toalhas na parede do quarto.
Conforme a polícia, sobre a mesa havia um bilhete com o telefone do pai da enfermeira – avô das crianças – e o recado: “meu ex-marido acabou com minha vida e das minhas filhas”. De acordo com a PM, Ana Flávia se separou e perdeu a guarda da bebê de 9 meses para o ex-marido. Desde que tomou conhecimento da ordem judicial para entregar a menina, em dezembro, desapareceu com as filhas.
Os policiais ligaram para o avô das crianças e ele informou que recebeu um áudio da filha, via WhastApp, em tom de despedida e agradecimento a algumas pessoas. Peritos estiveram no quarto de motel e recolheram material para tentar descobrir a causa da morte das crianças. Não havia sinais de violência nas meninas. Segundo a PM, uma seringa – sem agulha – foi recolhida no lixo do quarto de motel. Ainda conforme a polícia, Ana Flávia é natural de Sabará, na Grande BH, mas morava em João Monlevade, Região Central.
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