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Sem Brasil, países emitem comunicado que pede democracia na Venezuela

A carta expõe ainda mais o racha dentro do Mercosul a respeito da Venezuela. O comunicado conjunto do bloco não fez qualquer menção ao país, suspenso da união aduaneira desde 2016

Estadão Conteúdo

Publicado: 20/12/2025 às 19:54

Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados/Ricardo Stuckert/PR

Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados (Ricardo Stuckert/PR)

Os presidentes da Argentina, Javier Milei, do Paraguai, Santiago Peña, e do Panamá, José Raúl Mulino, emitiram neste sábado (20) um comunicado que expressa "profunda preocupação com a grave crise migratória, humanitária e social na Venezuela" e pede restauração da democracia no país.

O texto é assinado também pelo ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Fernando Aramayo, e por altas autoridades do Equador e do Peru. Todos estiveram presentes neste sábado mais cedo da 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, realizada em Foz do Iguaçu (PR).

Eles "instaram as autoridades venezuelanas a cumprirem as normas internacionais sobre a matéria, a libertarem imediatamente e a garantirem o devido processo legal e a integridade física de todos os cidadãos arbitrariamente privados de sua liberdade".

A carta expõe ainda mais o racha dentro do Mercosul a respeito da Venezuela. O comunicado conjunto do bloco não fez qualquer menção ao país, suspenso da união aduaneira desde 2016.

Antes do comunicado, na fala que encerrou a cúpula, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou para os riscos de uma intervenção externa na Venezuela. Por sua vez, Milei endossou a pressão militar dos Estados Unidos contra o governo do ditador Nicolás Maduro.

Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia são Estados Partes do Mercosul. Equador, Panamá e Peru são Estados Associados.

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