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Sarkozy sai em liberdade sob supervisão judicial

O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, que estava preso há 20 dias, desde que foi condenado no caso de financiamento do governo da Líbia na sua campanha presidencial de 2007

Isabel Alvarez

Publicado: 10/11/2025 às 14:00

O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy/JULIEN DE ROSA/AFP

O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy (JULIEN DE ROSA/AFP)

Nesta segunda-feira (10), o Tribunal de Recursos de Paris ordenou a libertação do ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, que estava preso há 20 dias, desde que foi condenado no caso de financiamento do governo da Líbia na sua campanha presidencial de 2007.

O procurador afirmou que Sarkozy não representava risco de fuga, no entanto, o Ministério Público francês recomendou a sua libertação enquanto aguarda o julgamento do recurso e declarou que ele permanecerá sob estrita supervisão judicial assim como fica proibido de ter contato com outros indiciados e testemunhas envolvidos no processo.

O Juiz do tribunal acrescentou que Sarkozy não tem autorização para sair do país ou manter contato também com o atual ministro da Justiça. Gérald Darmanin, que o visitou na passada semana Sarkozy na prisão de Santé. A ida de Darmanin à prisão causou diversas queixas, com acuações de interferência do ministro no decorrer do processo.

Caso o ex-presidente viole alguma dessas medidas terá de retornar a prisão. Por sua vez, Sarkozy havia dito ao tribunal que acataria qualquer exigência do poder judicial caso fosse libertado. "Sou francês, senhor. Amo o meu país. Estou lutando para que a verdade prevaleça. Cumprirei todas as obrigações que me forem impostas, como sempre fiz", garantiu.

Sarkozy foi considerado culpado, em setembro, de conspiração criminosa por alegadamente ter auxiliado conselheiros próximos a obter fundos do falecido líder líbio Muammar Gaddafi para a sua candidatura presidencial em 2007. Mas, foi absolvido de todas as outras acusações, incluindo corrupção e recebimento de financiamento ilegal de campanha.

O ex-presidente sempre negou as acusações, argumentando ser vítima de vingança e ódio.

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