Vídeo mostra resgate do corpo de Juliana Marins em vulcão na Indonésia
A brasileira caiu de uma trilha do vulcão Monte Rinjani na sexta-feira (20)
Publicado: 25/06/2025 às 12:00

O corpo de Juliana estava a 600 metros do ponto de onde ela caiu (brimobntb_ via Instagram)
Equipes de resgate do governo da Indonésia concluíram os trabalhos de resgate do corpo de Juliana Marins nesta quarta-feira (25). A informação foi confirmada pelo Parque Nacional do Monte Rinjani por meio das redes sociais.
"A evacuação envolveu a colaboração entre diversas agências e voluntários, trabalhando em terreno extremo com clima imprevisível."
De acordo com a equipe de resgate da Indonésia, o processo de remoção do corpo de Juliana começou às 6h (horário local) com a preparação de todos os equipamentos para a evacuação.
Às 13h51, toda a equipe de resgate e o corpo de Juliana estavam no topo do penhasco, no local de ancoragem, e às 15h50 alcançaram Pelawangan, um dos principais pontos de referência da trilha do Monte Rinjani. Em seguida, eles desceram em direção a Sembalun.
O corpo de Juliana chegou às 20h40 ao Resort Sembalun e então foi levado ao Hospital Bhayangkara Polda NTB. Serão feitos exames periciais antes que seja liberado o translado de volta ao Brasil.
Parte dos trabalhos foi divulgada em vídeos pelo Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate).
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Juliana caiu de uma trilha do Monte Rinjani na sexta-feira, 20, e nesta terça-feira, 24, quando socorristas finalmente chegaram ao local onde a brasileira estava, foi constatada a morte dela. O corpo estava a 600 metros do ponto de onde ela caiu.
Integrantes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia afirmaram que a retirada do corpo seria feita nesta quarta-feira devido às condições climáticas desfavoráveis, com visibilidade muito limitada.
Queda e longa espera por resgate
Juliana Marins caiu enquanto fazia uma trilha próxima de um vulcão. O local é conhecido por sua beleza, mas também por seus desafios e riscos naturais. Sete socorristas conseguiram chegar ao local nesta terça.
Ela foi encontrada morta nesta terça-feira, 24. O acidente ocorreu no sábado, 21, pelo horário local, ainda noite de sexta-feira, 20, no Brasil. Ela ficou quase quatro dias à espera de um resgate.
A tentativa de resgate da brasileira foi dificultada por condições meteorológicas e de visibilidade adversas e mobilizou alpinistas experientes e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Durante as tentativas de resgate, familiares e amigos relataram desencontro de informações, inclusive sobre a veracidade de que Juliana teria recebido alimentos e bebidas, como chegou a ser divulgado ainda no último sábado, dia do acidente.
Pelas redes sociais, políticos e famosos também entraram na mobilização para cobrar ajuda. Familiares também questionaram a demora para ser feito o resgate, assim como falta de planejamento.
Juliana morava em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, e em dezembro de 2021 concluiu a graduação em Publicidade e Propaganda na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ela chegou a trabalhar no canal Off (com produção e conteúdo) e no Multishow (com produção de conteúdo digital), segundo registrou em seu perfil no LinkedIn, onde acumulava elogios profissionais.





