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IBGE

Inflação desacelera em outubro e Recife registra uma das menores altas do país

A capital pernambucana registrou sexto lugar na pesquisa, com 0,17%.

Raianne Romão

Publicado: 11/11/2025 às 11:28

Supermercado/Valter Campanato/Agência Brasil

Supermercado (Valter Campanato/Agência Brasil)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta segunda-feira (11), os dados de inflação da Região Metropolitana do Recife (RMR). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou desaceleração em outubro, com alta de 0,17%, após ter avançado 0,56% em setembro.

Em comparação com o mesmo mês de 2024, quando o índice havia sido 0,50%, também houve uma queda. No acumulado de 2025, a inflação do Grande Recife soma 3,84%.

Grupos de produtos e serviços 

Entre os grupos que compõem o IPCA, o destaque na Região Metropolitana do Recife foi o setor de Transportes, com alta de 0,86%, bem acima da média nacional (0,11%), refletindo pressões locais. O Vestuário também apresentou aumento expressivo (0,70%, frente à 0,51% no país). Veja os demais setores:

  • Saúde e cuidados pessoais: +0,47%
  • Alimentação e bebidas: +0,01% (estável, igual ao Brasil)
  • Educação: +0,03% (ligeiramente abaixo dos +0,06% nacionais)
  • Despesas pessoais: -0,11% (no Brasil, +0,45%)
  • Habitação: -0,40% (queda superior à nacional de -0,30%)
  • Artigos de residência: -0,69% (ante -0,34% no país)
  • Comunicação: -0,49% (frente à -0,16% nacional)

INPC também desacelerou em outubro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Grande Recife registrou variação de 0,13% no último mês. Assim como no IPCA, a RMR registrou a sexta maior inflação entre as 16 regiões pesquisadas.

O grupo de Transportes, seguindo a tendência do IPCA, teve a maior alta mensal (+0,98%), seguido por Vestuário (+0,65%). Confira outros destaques. No acumulado do ano, os Transportes somam alta de 5,02%, e o Vestuário, 3,43%.

  • Saúde e cuidados pessoais: +0,42%
  • Alimentação e bebidas: -0,01% (estável)
  • Educação: -0,02%
  • Habitação: -0,31%
  • Artigos de residência: -0,67%
  • Comunicação: -0,64%

É válido destacar que os grupos de Artigos de Residência (-1,41%) e a Comunicação (-0,59%) registraram as maiores quedas no total anual.

Confira ranking nacional do IPCA

  1. Goiânia – 0,96%
  2. Porto Alegre – 0,33%
  3. Vitória – 0,31%
  4. Belém – 0,26%
  5. Aracaju – 0,20%
  6. Recife – 0,17%
  7. Rio Branco – 0,10%
  8. Brasília – 0,06%
  9. Salvador – 0,06%
  10. São Paulo – 0,04%
  11. Fortaleza – -0,02%
  12. Curitiba – -0,02%
  13. Rio de Janeiro – -0,06%
  14. Campo Grande – -0,08%
  15. São Luís – -0,15%
  16. Belo Horizonte – -0,15%

IPCA e INPC nacional

A nível nacional, o IPCA ficou em 0,09% em outubro, desacelerando em relação a setembro (0,48%).
No acumulado de 12 meses, a inflação foi de 4,68%, abaixo dos 5,17% registrados anteriormente. Veja dados a seguir: 

  • Outubro de 20250: 09%
  • Setembro de 2025: 0,48%
  • Outubro de 2024: 0,56%
    Acumulado no ano: 3,73%
  • Acumulado em 12 meses: 4,68%

Metodologia da pesquisa

O IPCA mede a variação de preços para famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos, enquanto o INPC é voltado a famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos.

Ambos abrangem as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. O próximo resultado, referente a novembro, será divulgado em 10 de dezembro.

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