Raquel Lyra reforça transição energética em PE e confirma agenda em Noronha
Governadora do estado, Raquel Lyra, confirmou a sua participação no lançamento de uma usina solar da Neonergia em Noronha, no próximo sábado (8)
Publicado: 06/11/2025 às 17:22
Governadora confirmou agenda em Noronha, no lançamento de usina de eenergia solar da Neoenergia, no sábado (8) (Foto: Marina Torres/DP Foto)
Mesmo com o cancelamento da agenda do presidente Lula em Fernando de Noronha, no próximo sábado (8), a governadora do estado, Raquel Lyra, confirmou nesta quinta-feira (6), a sua viagem à ilha. Trata-se do lançamento de uma usina solar da Neoenergia, do Projeto Noronha Verde.
“Nós estaremos em Fernando Noronha para dar a ordem de serviço do início das obras que vão mudar a matriz energética de lá. Hoje, ela é baseada em óleo diesel (85%) e nós vamos colocar energia solar. Essa é uma parceria do governo de Pernambuco com a Iberdrola, que acabou de ter o contrato de concessão de energia renovado no nosso estado, através da empresa Neoenergia. São R$ 300 milhões investidos para isso”,
A governadora também afirmou que vai visitar e acompanhar outras obras em andamento em Noronha. As obras do aeroporto, que foram retiradas as restrições pela Anac ontem (quarta), as obras do terminal de passageiros, além das intervenções de requalificação do patrimônio histórico. Muito em breve, vamos ter obras de pavimentação e de moradias do Minha Casa Minha Vida, pela primeira vez na história, com 25 unidades que serão construídas lá”, disse. Ela destacou ainda que também faz parte da agenda entender como o destino turístico pode ser mais sustentável.
COP30
Raquel também confirmou que irá à COP30 nos dias 11 e 12 de novembro. Ela também lembrou da participação do estado na programação da Pré-COP30, em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde foram apresentadas aspectos e oportunidades que fazem parte da agenda de transição energética em Pernambuco.
“O mundo nos olha como solução para descarbonização da economia para a gente emitir menos gases poluentes, até porque somos geradores de energia limpa, mas não podemos ser apenas exportadores de commodity. A gente quer os empregos sendo gerados aqui e que o nosso povo possa prosperar a partir de uma nova economia baseada em sustentabilidade”, reforçou Raquel.