Em agosto, Grande Recife tem inflação menor do que a do país, diz IBGE
No acumulado no ano, o índice atingiu 3,09% na RMR e, nos últimos 12 meses o resultado alcançou 4,58%, conforme dados divulgados nesta quarta (10).
Publicado: 10/09/2025 às 11:33

Dinheiro, Real Moeda brasileira (José Cruz/Agência Brasil)
O Índice de Preços ao Consumido Amplo (IPCA) no Grande Recife apresentou variação negativa (-0,24%), segundo dados divulgados, nesta quarta (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e e Estatística (IBGE).
Ainda conforme o IBGE, a inflação foi mais baixa do que a observada no país (-0,11%) para o mês de agosto com relação a julho.
No acumulado no ano, o índice atingiu 3,09% na Região Metropolitana do Recife e, nos últimos 12 meses o resultado alcançou 4,58%.
Grupos
No recorte da variação mensal, o grupo Transportes teve a maior queda, com -1,07%, seguido por Habitação (-0,90%) e Alimentação e bebidas (-0,53%).
Já o maior aumento foi registrado em Vestuário, com 1,61%, seguido por Saúde e cuidados pessoais (0,66%) e Despesas pessoais (0,33%).
Acumulado
No acumulado de janeiro até agosto de 2025, o grupo que mais pressionou a inflação foi Educação, com alta de 5,55%, seguido por Habitação (4,27%) e Saúde e cuidados pessoais (3,75%).
O grupo Artigos de residência apresentou deflação de -0,57% , sendo o único grupo com variação negativa na variação acumulada em 2025 na RMR.
As maiores altas em agosto entre itens que compõem a cesta de produtos foram observadas no Melão (26,78%), Cenoura (13,26%) e Coentro (9,45%), entre os alimentos; e cursos técnicos (4,49%) e preparatórios (4,17%), costureira (4,29%) entre sapatos femininos (4,16%) entre os demais serviços e produtos.
INPC
Com relação ao INPC, também divulgado nesta quarta, o índice geral apresentou variação de -0,21% no mês, 3,11% no acumulado do ano e 4,44% nos últimos 12 meses.
A análise dos grupos que compõem o índice revelou, no recorte mensal, que os grupos com maiores quedas foram Habitação (-0,92%), Transportes (-0,90%) e Alimentação e bebidas (-0,59%). Já os maiores aumentos foram observados em Vestuário (1,58%), Saúde e cuidados pessoais (0,75%) e Despesas pessoais (0,51%).
No período de 12 meses, os maiores aumentos foram registrados em Despesas pessoais (6,3%), Habitação (5,74%) e Educação (5,64%).
Artigos de residência teve a maior deflação, com -0,61%, seguido por Comunicação (-0,24%).
Índices
O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC, as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. O próximo resultado do IPCA, referente a setembro, será divulgado em 9 de outubro.

