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Vendas no comércio varejista recuam 0,1% em junho no estado

Comércio varejista em Pernambuco registrou queda pelo segundo mês consecutivo. Em maio, o setor caiu 0,9%

Diario de Pernambuco

Publicado: 13/08/2025 às 20:20

No acumulado do primeiro semestre do ano, o setor fechou em 2,3% e, nos últimos 12 meses, a alta foi de 3,6 %/Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No acumulado do primeiro semestre do ano, o setor fechou em 2,3% e, nos últimos 12 meses, a alta foi de 3,6 % (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As vendas no comércio varejista em Pernambuco registraram queda de 0,1% no volume de vendas de maio para junho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (13), na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) em Pernambuco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o segundo mês consecutivo de queda, após registrarem -0,9% em maio.

De acordo com o IBGE, no trimestre encerrado em junho, a média móvel foi de -0,1%. No acumulado do primeiro semestre do ano, o setor fechou em 2,3% e, nos últimos 12 meses, a alta foi de 3,6 %. Já em junho de 2024 o volume de vendas obteve alta de 1,3%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu -1,8% em junho. Contudo, o segmento fechou o primeiro semestre com alta de 1,8%.

As variações negativas no volume de vendas foram registradas em cinco das oito atividades do comércio varejista investigadas: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-18,7%), Combustíveis e lubrificantes (-2,0%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,4%).

Os resultados positivos entre maio e junho deste ano ficaram por conta das atividades na área de venda de Móveis (17,9%) e Eletrodomésticos (10,8%).

Já no comércio varejista ampliado, no período, a atividade de Veículos e motos, partes e peças caiu (-6,4%), assim como Material de construção (-2,5%).

Cristiano Santos, gerente nacional da pesquisa, destaca a alta volatilidade do primeiro setor. “Esse cenário tem a ver com a oferta de crédito para aquisição de veículos, que, mesmo com a taxa básica de juros em níveis altos, continuou se expandindo ao longo dos seis primeiros meses de 2025”, ressaltou o gerente, por meio da assessoria de imprensa do IBGE.

 

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