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Economia
EMPREGOS

Recife gerou quase 70% dos empregos de Pernambuco em abril

Maioria dos empregos foi registrada no setor de serviços, que contratou 4.229 funcionários, em seguida vêm a construção civil e o comércio

Cecilia Belo

Publicado: 29/05/2025 às 02:32

Carteira de Trabalho Digital/Bruno Peres/Agência Brasil

Carteira de Trabalho Digital (Bruno Peres/Agência Brasil)

No mês de abril, Recife foi a capital nordestina que mais gerou empregos, registrando 5.202 empregos formais, o maior percentual para abril desde o começo da série histórica, iniciada em 2020, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (28). Sozinho, o município foi responsável por quase 70% dos vínculos empregatícios criados em Pernambuco, durante o período. Desde 2021, foram 109.243 novas vagas de trabalho.

 

Recife teve crescimento de aproximadamente 47% no número de empregos em comparação com o mesmo mês ano passado. Foram 22.004 contratações e 16.802 demissões, o que fez com que o número de empregos ativos na cidade aumentasse, chegando a um total de 571.669 empregos.

 

O setor de serviços puxou o bom desempenho, com saldo de 4.229 empregos, considerando que foram 4.569 contratações e 10.340 desligamentos; seguido pela construção civil, com 658 vagas; comércio, com 208 vagas, e indústria, com 112 vagas. Em contrapartida, a agropecuária teve redução de cinco vagas no mês passado.

 

Ainda segundo dados do Caged, os homens foram os mais contratados, com 2.930 vagas criadas, enquanto as mulheres tiveram 2.272, uma diferença de 658 postos de trabalho. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima, o resultado “impulsiona a economia local e fortalece as políticas públicas municipais”.

 

Nos últimos 12 meses, de março de 2024 a fevereiro de 2025, o Recife criou 22.585 empregos formais. Fortaleza, no Ceará, foi a segunda capital que gerou mais empregos, registrando 5.044 vagas. As outras capitais da região com maior sucesso foram Salvador (BA), com 3.906 postos, e Natal (RN), com 2.220, enquanto as demais capitais não ultrapassaram duas mil vagas geradas.

 

 

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