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com Claudia Molinna

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Falta de apoio familiar e sedentarismo aumentam casos de ansiedade entre jovens

A ansiedade se tornou um dos maiores desafios emocionais do nosso tempo

Cláudia Molina

Publicado: 12/11/2025 às 12:00

Falta de apoio familiar e sedentarismo aumentam casos de ansiedade entre jovens /Foto: Freepik

Falta de apoio familiar e sedentarismo aumentam casos de ansiedade entre jovens (Foto: Freepik)

Falta de apoio familiar e sedentarismo aumentam casos de ansiedade entre jovens  - Foto: Freepik
Falta de apoio familiar e sedentarismo aumentam casos de ansiedade entre jovens (crédito: Foto: Freepik)

A ansiedade se tornou um dos maiores desafios emocionais do nosso tempo. Não é apenas um sintoma individual, mas o reflexo de uma sociedade desconectada do afeto e do movimento. Uma pesquisa recente da Universidade de Ciência e Tecnologia de Wuhan, na China, realizada com mais de mil universitários, identificou dois fatores fortemente associados ao aumento dos níveis de ansiedade: a falta de apoio familiar e a ausência de atividade física regular.


Os pesquisadores observaram que os jovens, que não se sentiam acolhidos pelo ambiente familiar, apresentavam respostas fisiológicas de estresse mais intensas, além de menor capacidade de adaptação emocional diante de desafios cotidianos. O sentimento de isolamento ou de não pertencimento faz com que o corpo entre em modo de alerta constante, produzindo substâncias relacionadas à tensão e à preocupação. Isto provoca uma hiperatividade mental prolongada, que se transforma em ansiedade crônica.


O segundo fator, o sedentarismo, mostrou-se igualmente determinante. A falta de movimento reduz a liberação de hormônios como endorfina e serotonina, que contribuem para a regulação do humor e alívio natural do estresse. Assim, a mente perde uma das suas principais formas de autorregulação.
A Organização Mundial da Saúde reforça que a ansiedade é um fenômeno social crescente, impulsionado por rotinas aceleradas, isolamento digital e escassez de vínculos reais. Esses estudos demonstram que o equilíbrio emocional não nasce apenas do pensamento positivo, mas de um estilo de vida que une conexão humana, movimento e presença.


Portanto, cuidar da saúde mental é, antes de tudo, reconstruir redes de afeto e devolver ao corpo o direito de se mover. A mente encontra paz quando o corpo respira e o coração se sente amparado.

90% dos casos de fibromialgia atingem mulheres

 

90% dos casos de fibromialgia atingem mulheres - Foto: Freepik
90% dos casos de fibromialgia atingem mulheres (crédito: Foto: Freepik)

A fibromialgia é uma síndrome que ultrapassa a dor física. Ela provoca fadiga constante, distúrbios do sono, sensibilidade extrema e exaustão emocional. Pesquisas recentes apontam que até 90% das pessoas diagnosticadas com fibromialgia são mulheres, o que revela uma predominância expressiva e persistente.


Um estudo publicado na revista PLOS One identificou que, em amostras clínicas com maior número de encaminhamentos médicos, mais de 90% dos diagnósticos de fibromialgia pertenciam a pacientes do sexo feminino. O mesmo estudo mostrou que, quando analisadas populações mais amplas e neutras, essa proporção ainda permanece em torno de 60%, confirmando uma vulnerabilidade feminina consistente.


Pesquisas complementares, como a revisão do Journal of Pain Research, reforçam essa tendência, apontando entre 80% e 96% de casos em mulheres em diferentes países. Entre as explicações mais aceitas estão as flutuações hormonais, a maior sensibilidade neurológica à dor e o estresse crônico causado pela sobrecarga emocional e social enfrentada por muitas mulheres.


A fibromialgia não é fraqueza, mas um pedido do corpo por escuta e cuidado. Reconhecer essa dor invisível é um passo essencial para dar visibilidade à força e à resiliência feminina diante de um sofrimento que, por muito tempo, foi silenciado.

Lei garante 30% das vagas para mulheres em conselhos de estatais

Lei garante 30% das vagas para mulheres em conselhos de estatais - Foto: Freepik
Lei garante 30% das vagas para mulheres em conselhos de estatais (crédito: Foto: Freepik)

A Lei nº 15.177/2025, de autoria da deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB-PE, sancionada neste ano, representa um avanço significativo na luta pela igualdade de gênero no Brasil. A nova legislação determina que, em Pernambuco, pelo menos 30% das vagas nos conselhos de administração das empresas estatais sejam ocupadas por mulheres, assegurando presença feminina em espaços estratégicos de poder e decisão.


A medida busca corrigir um cenário histórico de desigualdade. Atualmente, as mulheres ainda ocupam menos de 15% dos cargos de liderança em instituições públicas e privadas. Ao estabelecer uma cota mínima, a lei incentiva a diversidade e promove uma mudança estrutural nas esferas de governança, ampliando o olhar sobre gestão, ética e inovação.


Mais do que abrir portas, essa legislação simboliza o reconhecimento da competência e da importância da mulher na construção de políticas e estratégias de impacto coletivo. Estudos internacionais comprovam que empresas com maior representatividade feminina em cargos decisórios, apresentam melhores resultados financeiros e sociais.

90% dos casos de fibromialgia atingem mulheres
Lei garante 30% das vagas para mulheres em conselhos de estatais
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