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com Claudia Molinna

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Era do pós-influencer: autoridade vale mais que fama

Entramos na Era do Pós-Influencer, em que o que vale não é mais ser famoso para todos, mas ser indispensável para poucos

Claudia Molinna

Publicado: 10/06/2025 às 11:38

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(Freepik)

Durante anos, ser influenciador significava acumular milhões de seguidores e viralizar conteúdos para todos os gostos. Mas esse modelo está mudando. Entramos na Era do Pós-Influencer, em que o que vale não é mais ser famoso para todos, mas ser indispensável para poucos.

Hoje, o verdadeiro hype, ou seja, aquilo que está em alta, é ter autoridade de nicho. Falar com profundidade para uma comunidade específica, ser referência legítima em um campo. Um terapeuta, uma jurista ou uma nutricionista com mil seguidores engajados, pode gerar mais impacto do que um influenciador com meio milhão de fãs distraídos.

Marcas já entenderam isso, pois estão trocando alcance vazio por conexões autênticas. Procuram quem gera transformação e não só entretenimento. Assim, o que está em alta não é quem grita mais, mas quem é ouvido com atenção. O palco dá lugar ao diálogo, o que significa menos performance e mais verdade, menos filtros e mais conteúdo.

Na prática, a fama de massa está cedendo espaço para a confiança construída com coerência. A influência não morreu, apenas amadureceu, morando onde há conteúdo, profundidade e propósito.

STJ DECIDE: TRABALHO DOMÉSTICO DE MÃES SOLO SERÁ CONSIDERADO NO CÁLCULO DA PENSÃO

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(crédito: Freepik)

Uma decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) marca um avanço importante no reconhecimento da sobrecarga enfrentada por mães solo no Brasil. O tribunal decidiu que o trabalho doméstico e o cuidado exclusivo com os filhos, exercidos por mulheres que criam sozinhas seus filhos, deve ser levado em conta no cálculo da pensão alimentícia.

A decisão reconhece que o cuidado integral com a criança é, sim, uma forma de contribuição econômica para o sustento e desenvolvimento do filho. Ao valorizar esse trabalho, o STJ corrige uma distorção histórica: a de que apenas quem contribui com dinheiro tem peso na responsabilidade parental.

Na prática, isso significa que o genitor ausente pode ser obrigado a pagar um valor maior de pensão, considerando que a mãe já oferece tempo, energia e trabalho não remunerado diariamente. Essa medida busca promover justiça material e equilíbrio entre os deveres de ambos os pais.

O reconhecimento do trabalho doméstico como parte da equação econômica da criação dos filhos é um passo importante na valorização das mulheres e na construção de decisões judiciais mais humanas, reais e sensíveis à desigualdade que ainda persiste nas famílias brasileiras.

EXECUTIVAS BRASILEIRAS ESTÃO ENTRE AS MAIS PODEROSAS DO MUNDO

  - Victor Affaro
(crédito: Victor Affaro)

O Brasil alcança um novo patamar de representatividade no cenário internacional. Três executivas brasileiras foram reconhecidas entre as mulheres mais poderosas do mundo em 2025, refletindo não apenas competência, mas também transformação, coragem e inovação em cargos de altíssima liderança.

A primeira delas é Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil. Ela se destacou por conduzir a instituição em uma fase de modernização e expansão estratégica, conciliando crescimento econômico com políticas de diversidade e inclusão. Tarciana é a primeira mulher a ocupar o cargo em mais de dois séculos de história do banco.

Também em evidência está Lívia Chanes, CEO do Nubank Brasil. Sua atuação acelerou a chegada de milhões de novos clientes à plataforma e marcou o lançamento de uma série de novos produtos financeiros. Lívia representa a força feminina no mundo digital e tem sido referência de liderança jovem, ousada e conectada ao futuro.

Completando o trio, Magda Chambriard assume o comando da Petrobras em um momento crucial. Engenheira de formação e com sólida experiência no setor de energia, ela lidera a estatal com foco em sustentabilidade e governança, fortalecendo a presença feminina em uma das áreas mais tradicionais da economia.

Essas três mulheres representam mais do que cargos de poder: elas simbolizam o avanço real da presença feminina em ambientes de decisão. Com trajetórias distintas, elas inspiram outras mulheres a ocuparem espaços que, por muito tempo, foram negados a elas.

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