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Planalto teme radicalização do Congresso com prisão domiciliar de Bolsonaro

Governo Lula avalia que medida de Moraes complicará a aprovação de pautas cruciais para o Executivo

Metrópoles

Publicado: 05/08/2025 às 10:48

Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)/Foto: Reprodução/Metrópoles

Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Foto: Reprodução/Metrópoles)

Tão logo a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes chegou ao Planalto, no início da noite dessa segunda-feira (4/8), os auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fizeram a mesma avaliação: a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) radicalizará ainda mais a oposição e tumultuará o Congresso, que retoma suas atividades nesta terça (5/8), após o recesso parlamentar.

O governo já esperava pressão mais incisiva da oposição na Câmara e no Senado depois da imposição de medidas cautelares a Bolsonaro. Agora, teme que o grupo inviabilize os trabalhos legislativos. Na última reação, parlamentares bolsonaristas vieram a Brasília, em meio ao recesso, em apoio ao ex-presidente. O saldo foi quebra-quebra, correria e declaração açodada do ex-mandatário, que dominou o noticiário da semana ao mostrar sua tornozeleira eletrônica.

Ainda há a avaliação de que parte do Centrão pode se aliar à oposição e gerar crise institucional com o STF, por causa da determinação da Corte para que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) use tornozeleira eletrônica. Longe de ter afeto pelo parlamentar, os congressistas que não possuem lado definido temem a criação de um precedente que possa, eventualmente, ser usado contra eles.

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