O sonho virou pesadelo...
Jaime Xavier
Mestre em Administração de Negócios pela COPPE - RJ. Sócio-Diretor da XConsult - Consultoria Empresarial.
Publicado em: 31/08/2018 03:00 Atualizado em: 31/08/2018 09:21
Já há um bom tempo, a razão e significado de Brasília como Capital do nosso país, me suscitam dúvidas e questionamentos.
Nasci em dezembro de 49 e assisti desde muito pequeno às manifestações de entusiasmo de uma tia muito querida (tia Zefinha), por JK que, segundo ela estava reconstruindo o Brasil, e que tinha dentre seus principais feitos, erguer uma cidade no meio do Planalto Central, e fazer dela a “Nova Capital do País”.
Passados todos estes anos, e acompanhando o desenrolar “ou enrolar?” da vida política e administrativa do nosso país, infelizmente concluo que, o que se acreditava ter como objetivo, abrir novas fronteiras, ocupar áreas do território brasileiro inexplorado e promover o crescimento social e econômico descentralizado, transformou-se, pouco a pouco em um verdadeiro pântano da indiferença, do abuso e da corrupção para ocupantes de cargos públicos, que chafurdam na lama, ao participarem de toda a sorte de falcatruas e ilegalidades.
A realidade é que, a partir do momento em que se iniciou a transferência de todos os diversos órgãos de governo para a nova capital, o distanciamento entre representantes e representados, criou as condições ideais para que fosse ocultado da população, tudo que de ruim e prejudicial se pratica nos gabinetes do poder e nas instalações palacianas.
Hoje, Brasília oferece ao Brasil um exemplo de tudo o que há de desperdício, descaso e desrespeito, servindo como abrigo a verdadeiras gangues, instaladas em seus palácios, gabinetes e salões, e colocando ao abrigo da vista de todos nós, os praticantes de crimes de colarinho branco, e os que os servem, por interesse em também beneficiar-se de privilégios e meios de enriquecimento ilícito.
As limitações logísticas para se ir até lá, a partir de qualquer lugar da Nação, faz com que manifestações e mobilizações populares, impliquem em elevados custos, muito pão com mortadela, acampamentos, gastos com transportes, ocupações e quebra-quebras, promovidos à custa, mais uma vez do nosso dinheiro, distribuído fartamente entre sindicatos, e movimentos de interesses inconfessos, que tentam se passar por representantes de pobres e de minorias “sociais”, quando destes na verdade se aproveitam, fazendo deles simples “massa de manobra”.
Todos temos conhecimento de que os participantes dessas transações subterrâneas, dentre eles os dirigentes e representantes de sindicatos, movimentos populares e das chamadas minorias, além naturalmente de políticos, apoderam-se de ministérios, secretarias e outros órgãos, para fazer deles verdadeiros feudos, onde alocam seus asseclas para dali comandar o assalto aos cofres públicos, alimentados por nossos impostos e escondidos sob o manto da distância.
Por isso, a pergunta que não quer calar: Faz ainda sentido, mantermos Brasília, e sua estrutura corrupta e incompetente como hoje está?
A resposta me parece bastante clara, a não ser que em outubro próximo, usando o voto como elemento higienizador, venhamos a resgatar Brasília da podridão e da lama em que se encontra afundada, expulsando os bandos de sangue-sugas que lá, já ha tantos anos se instalaram, transformando o que era sonho em pesadelo.
Nasci em dezembro de 49 e assisti desde muito pequeno às manifestações de entusiasmo de uma tia muito querida (tia Zefinha), por JK que, segundo ela estava reconstruindo o Brasil, e que tinha dentre seus principais feitos, erguer uma cidade no meio do Planalto Central, e fazer dela a “Nova Capital do País”.
Passados todos estes anos, e acompanhando o desenrolar “ou enrolar?” da vida política e administrativa do nosso país, infelizmente concluo que, o que se acreditava ter como objetivo, abrir novas fronteiras, ocupar áreas do território brasileiro inexplorado e promover o crescimento social e econômico descentralizado, transformou-se, pouco a pouco em um verdadeiro pântano da indiferença, do abuso e da corrupção para ocupantes de cargos públicos, que chafurdam na lama, ao participarem de toda a sorte de falcatruas e ilegalidades.
A realidade é que, a partir do momento em que se iniciou a transferência de todos os diversos órgãos de governo para a nova capital, o distanciamento entre representantes e representados, criou as condições ideais para que fosse ocultado da população, tudo que de ruim e prejudicial se pratica nos gabinetes do poder e nas instalações palacianas.
Hoje, Brasília oferece ao Brasil um exemplo de tudo o que há de desperdício, descaso e desrespeito, servindo como abrigo a verdadeiras gangues, instaladas em seus palácios, gabinetes e salões, e colocando ao abrigo da vista de todos nós, os praticantes de crimes de colarinho branco, e os que os servem, por interesse em também beneficiar-se de privilégios e meios de enriquecimento ilícito.
As limitações logísticas para se ir até lá, a partir de qualquer lugar da Nação, faz com que manifestações e mobilizações populares, impliquem em elevados custos, muito pão com mortadela, acampamentos, gastos com transportes, ocupações e quebra-quebras, promovidos à custa, mais uma vez do nosso dinheiro, distribuído fartamente entre sindicatos, e movimentos de interesses inconfessos, que tentam se passar por representantes de pobres e de minorias “sociais”, quando destes na verdade se aproveitam, fazendo deles simples “massa de manobra”.
Todos temos conhecimento de que os participantes dessas transações subterrâneas, dentre eles os dirigentes e representantes de sindicatos, movimentos populares e das chamadas minorias, além naturalmente de políticos, apoderam-se de ministérios, secretarias e outros órgãos, para fazer deles verdadeiros feudos, onde alocam seus asseclas para dali comandar o assalto aos cofres públicos, alimentados por nossos impostos e escondidos sob o manto da distância.
Por isso, a pergunta que não quer calar: Faz ainda sentido, mantermos Brasília, e sua estrutura corrupta e incompetente como hoje está?
A resposta me parece bastante clara, a não ser que em outubro próximo, usando o voto como elemento higienizador, venhamos a resgatar Brasília da podridão e da lama em que se encontra afundada, expulsando os bandos de sangue-sugas que lá, já ha tantos anos se instalaram, transformando o que era sonho em pesadelo.