Novos ares para o turismo pernambucano

Felipe Carreras
Secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco

Publicado em: 06/04/2018 03:00 Atualizado em: 06/04/2018 09:09

Responsável por administrar um estado do porte de Pernambuco em meio a um período tão sensível da economia no Brasil, o governador Paulo Câmara vem conduzindo a gestão com empenho e criatividade. Secretário de Turismo da segunda administração do nosso saudoso Eduardo Campos, ele sabia que a vocação da nossa terra e da nossa gente para este mercado faria a diferença num cenário tão urgente. Tinha convicção também que o crescimento do Turismo passaria necessariamente por uma ampliação sem precedentes da nossa malha aérea. E assim foi feito.

Apostando na qualidade das relações com nossos parceiros, ampliamos as atividades das principais companhias que operam no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Implantamos, inclusive, o Hub da Azul, que conta com voos diretos para todas as capitais nordestinas e 45 ligações diárias para outros 22 destinos dentro do país. Em 2016, pousaram no Aeroporto Internacional do Recife 11.369 aeronaves da companhia. No ano anterior, o número foi de 8.013 aeronaves. Uma variação de 41,8%.

No total, saltamos de 14 para 30 destinos domésticos e de quatro para 16 conexões internacionais, o Aeroporto Internacional do Recife assumiu, no ano passado, de maneira inédita, a liderança de voos e de movimentação de passageiros no Nordeste. De acordo com relatório apresentado pela Infraero, 7,7 milhões de pessoas passaram pelos terminais do equipamento, em 2017, superando os 7,2 milhões registrados em 2014, no ano da Copa do Mundo. Obviamente, o reflexo desta ampliação é observado diretamente no número de turistas. Saímos de aproximadamente 3 milhões de visitantes em 2014 para mais de 5,6 milhões de turistas, que injetaram R$ 7,7 bilhões e impactaram 52 segmentos da economia produtiva.  

E o gráfico segue ascendente. Nos dois primeiros meses de 2018, Pernambuco recebeu 1,3 milhão de turistas (um incremento de 2% em relação ao mesmo período de 2017), que injetaram R$ 2 bilhões na economia do estado. O número representa um incremento de 14% na movimentação econômica em relação aos meses de janeiro e fevereiro de 2017, quando foi injetado R$ 1,7 milhão.

A repercussão da ampliação da malha aérea, entretanto, vai além da econômica. Reduzimos distâncias, ampliamos nossos horizontes e as nossas possibilidades de parcerias, reposicionamos Pernambuco para o topo do ranking do turismo regional. E mais ainda. Responsável por 33% dos transportes de órgãos para transplantes no Brasil, o Hub da Azul tem feito a diferença na vida de centenas de pessoas. A nova política de conectividade aérea adotada pelo governo de Pernambuco é um marco para o nosso estado. Iniciamos um novo modelo de gestão do turismo que colocou Pernambuco na posição de referência no país. Novos voos, novas vitórias.

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