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MÚSICA

Show aclamado de Martins e Josyara chega ao Recife para curta temporada

Martins e Josyara unem vozes e violão em homenagem às raízes do Nordeste

Pedro Ferrer - Esp. Diario

Publicado: 05/11/2025 às 04:00

Os músicos Martins e Josyara durante ensaio para o show

Os músicos Martins e Josyara durante ensaio para o show "Deu Match" (Foto: Ruan Pablo/Arquivo DP)

Após circuito por cinco sedes da Caixa Cultural pelo país, o show Deu Match, que une os talentos musicais nordestinos Martins e Josyara, estreia nesta quarta-feira (5) na unidade do Recife para temporada até sábado (8), com ingressos já esgotados. O recifense e a juazeirense chegam azeitados para a apresentação, que traz canções do repertório de ambos, inéditas e releituras de artistas como o pernambucano Geraldo Azevedo e os paraibanos Cátia de França e Chico César.


Celebrada por seu violão percussivo e potente e por letras que refletem o cotidiano com sensibilidade, Josyara pontuou, em entrevista ao Viver, sobre a travessia proposta pelo show, marcada pelo rio que liga Bahia e Pernambuco. “É uma homenagem às nossas referências, ao nosso jeito de ser, de olhar, de gesticular e de nos apresentar”, explicou a artista durante a conversa.


Martins trouxe elogios à parceira, por quem se encantou no festival Rec-Beat de cinco anos atrás. “Quando estou perto de uma mulher tão forte, me sinto fortalecido também”, afirmou o artista, dono de voz doce e composições já perpetuadas por nomes do primeiríssimo time da MPB, como Ney Matogrosso, Simone e Daniela Mercury.

O show intimista, que une voz, violão e rabeca em torno do vasto cancioneiro da região Nordeste, vai ganhar um audiovisual em breve. É que a apresentação realizada em São Paulo, mês passado, foi registrada ao vivo. “Tudo isso representa a história deles e da música brasileira, que está sendo construída todos os dias. A música nordestina, que tem uma presença marcante no show, é feita por compositores nordestinos cantando outros compositores e compositoras da região. Isso é extremamente significativo e uma celebração do seu lugar, da sua identidade”, citou André Brasileiro, diretor artístico do espetáculo, também em conversa com o Viver.

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